B.Side Insights

Daily report

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 112 mil pontos pressionado por commodities e setor bancário, mas fecha a semana em alta; dólar sobe a R$ 5,11

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 112 mil pontos pressionado por commodities e setor bancário, mas fecha a semana em alta; dólar sobe a R$ 5,11

Pressionado por ações ligadas a commodities e ao setor bancário, o Ibovespa registrou queda de 1,63%, aos 112.316,16 pontos, na contramão dos mercados acionários de Nova York. Por aqui, investidores reagiram à entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dizendo que a reforma tributária poderá ser votada até o primeiro semestre no Congresso e que manterá a carga de impostos no nível atual, além de reafirmar que irá propor um novo arcabouço fiscal em substituição ao teto de gastos. No entanto, a possibilidade de aumentar as metas de inflação de 2026, que serão definidas em junho pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), do qual Haddad faz parte, causa desconforto no mercado. Na semana, a Bolsa brasileira subiu 0,25%.

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com investidores ainda focados em resultados corporativos do quarto trimestre de 2022. American Express disparou %, sendo o grande destaque da sessão. Na semana, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram acréscimo de 2,2%, 2,9% e 4,7%, nesta ordem, em um mês de janeiro marcado por ganhos robustos nos mercados acionários. O Nasdaq ainda teve seu melhor desempenho semanal desde julho de 2022, impulsionado pelos fortes ganhos de Tesla, que dispararam mais de 30% na semana. Agentes se preparam para a decisão de política monetária do Federal Reserve na próxima semana, que deverá mostrar uma desaceleração no aumento da taxa de juros dos Estados Unidos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,74%, cotado a R$ 5,1120. Hoje, a moeda americana ganhou fôlego ante divisas rivais, além de incertezas fiscais domésticas permanecerem no radar de investidores. Contudo, na semana, o dólar acumulou desvalorização de 1,83%, o que fez o real registrar um dos melhores desempenhos contra a moeda americana entre diversas divisas, ao lado do peso colombiano e do dólar australiano.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Magazine Luiza ON dispararam 5,84%, com a companhia recuperando R$ 10 bilhões em valor de mercado desde 12 de janeiro, quando foi deflagrada a crise de Americanas.

As ações de Hapvida ON aceleraram 3,60% e de Rede D’Or ON ganharam 2,29%, após a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) informar que fechou com 50,5 milhões de beneficiários em 2022, maior número desde dezembro de 2014.

Pelo lado negativo, os frigoríficos amargaram fortes quedas, diante do risco de recessão, especialmente nos Estados Unidos. BRF ON tombou 5,24%, enquanto Minerva ON perdeu 1,76%, Marfrig ON cedeu 3,25% e JBS ON caiu 2,24%.

As blue chips também performaram mal, com quedas expressivas de bancos e papéis ligados a commodities. As ações de Petrobras ON e PN registraram queda de 2,27% e 2,21%, respectivamente, Vale ON se desvalorizou 2,74%, Bradesco PN tombou 2,97% e Itaú PN teve decréscimo de 2,12%.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Artigo anterior Wealth Planning Insights – Janeiro 2023
Próxima artigo B.Side Daily Report: bolsas recuam em semana marcada por decisão do Fed; expectativa de inflação de curto prazo volta a ser contaminada, mostra Focus