Bolsas operam com fôlego reduzido à espera de dados de inflação nos EUA
Os índices futuros de Nova York operam próximos da estabilidade, enquanto as bolsa europeias adotam trajetória de alta nesta segunda-feira, em dia de agenda esvaziada, apenas com a divulgação do PIB do 4T22 do Japão. O mercado aguarda novos dados de inflação nos Estados Unidos, sendo o mais relevante o índice de inflação ao consumidor (CPI) de janeiro, que sai amanhã e pode dar mais sinais sobre qual será o rumo da política monetária americana. Segundo a Bloomberg, a taxa de juros do Fed pode atingir o pico de 5,2% em julho. Ao longo da semana, mais membros do Fed discursam em eventos, como a diretora Michelle Bowman, que fala hoje, às 10h.
Reunião do CMN é destaque na agenda da semana
No cenário doméstico, em uma semana esvaziada em termos de indicadores econômicos, investidores acompanham com atenção a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o novo governo, na quinta-feira, além da entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para o programa Roda Viva, que será gravada hoje às 17h e exibida a partir das 22h. Na sexta-feira, após reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, o presidente Lula afirmou que os EUA vão participar do Fundo Amazônia. Hoje, o presidente tem várias reuniões ao longo do dia, como com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e da Shell, Wael Sawan. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento do PT, às 10h.
BTG Pactual registra lucro 6% maior no 4T22
No noticiário corporativo, o BTG Pactual teve lucro líquido de R$ 1,64 bilhão no 4T22, avanço de 6%, e receita de R$ 3,63 bilhão, alta de 3,9%. Para hoje, estão previstos os resultados do Carrefour Brasil, Banco do Brasil, Vamos e São Martinho, após o fechamento do mercado. O CEO da Americanas, João Guerra, afirmou, em comunicado publicado na imprensa, que as lojas continuam abertas e com prateleiras cheias. A Americanas também atualizou lista de credores, que inclui Goldman Sachs e BofA. O CEO da Via, Roberto Fulcherberguer, afirmou que a companhia vai “capturar o vácuo deixado pela Americanas”, em entrevista ao Brazil Journal. A Azul renegocia dívida de R$ 3,8 bilhões com arrendadores de aviões, publica o Valor. A Fitch rebaixou as notas de crédito de longo prazo da Gol de “B-” para “C”, após anúncio de operação com Abra, e a S&P rebaixou para “CCC-” de “CCC+”.
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