Bolsas globais sobem nesta sexta-feira apoiadas por China
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta nesta sexta-feira, beneficiados por dados positivos da atividade chinesa e assim atenuando temores de uma recessão global. Na China, o PMI Caixin de Serviços registrou leitura melhor do que a esperada, acelerando de 52,9 para 55,0 pontos, ante expectativa de 54,7 pontos, atingindo o maior nível em seis meses. Na zona do euro, o índice de preços ao produtor (PPI) registrou deflação de 2,8% em relação ao mês anterior, bem acima da queda projetada de 0,3%. Na agenda do dia, teremos nos EUA a divulgação do índice ISM de Serviços de fevereiro. Além disso, quatro dirigentes do Fed participam de eventos ao longo do dia: Lorie Logan (13h), Raphael Bostic (13h45), Michele Bowman (17h) e Thomas Barkin (18h15).
Ruídos políticos seguem no foco do mercado doméstico
No cenário doméstico, a agenda do dia não traz a divulgação de nenhum indicador macroeconômico relevante. Assim, o mercado deverá seguir acompanhando o noticiário político. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou a distribuição de R$ 215 bilhões em dividendos pela Petrobras, além de voltar a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após a divulgação do PIB do quarto trimestre de 2022, cobrando cortes de juros na taxa Selic.
Americanas acena com injeção de R$ 10 bilhões para bancos credores
No noticiário corporativo, os bancos credores da Americanas receberam um novo aceno de capitalização na companhia, desta vez chegando a R$ 10 bilhões. O Conselho da Vale aprovou cancelamento de 239,8 milhões de ações ON, que ocorrerá sem redução do valor do capital social e representa 72,5% do total de ações em tesouraria existentes até 31/1. A Alupar teve lucro líquido de R$ 191,8 milhões no 4T22, queda de 12,5% ante o 4T21. Para a CCR, justiça homologou acordo do fim do contrato de concessão entre a controlada direta Barcas e o governo do Rio de Janeiro.
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