Bolsas globais operam sem fôlego nesta segunda-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias não definem sinal único nesta segunda-feira, mas operam próximos da estabilidade. A agenda da semana nos EUA reúne depoimentos do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso na terça e quarta-feira e payroll de fevereiro na sexta-feira. Na zona do euro, as vendas no varejo subiram 0,3% em janeiro, ante queda de 1,7% em dezembro e avanço de 0,5% projetado pelo mercado. A China divulgou meta de crescimento do PIB em 2023 de cerca de 5%, abaixo do esperado. Hoje, os EUA informam encomendas à indústria de dezembro. Na China, são esperados dados da balança comercial.
Nova regra fiscal pode ser definida em reunião entre Lula e Haddad
No cenário doméstico, a agenda desta segunda-feira tem como destaque apenas o Boletim Focus, mostrando uma estabilidade da previsão para a inflação ao final de 2023, após 11 semanas de correções altistas. Ao longo da semana, o destaque fica por conta do IPCA de fevereiro, que sai na sexta-feira. Em Brasília, o governo Lula avalia incluir mudanças na folha de pagamento na reforma tributária e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse estar absolutamente convencido de ambiente positivo no Congresso para aprovação de reforma tributária, publicam jornais. A nova regra fiscal e o programa Desenrola devem ser decididos nesta segunda-feira, quando o presidente Lula conversará com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, segundo o Estadão.
Azul anuncia acordo para refinanciar 90% de dívida de arrendamento
No noticiário corporativo, a Azul firmou acordos comerciais com arrendadores para prolongar mais de 90% das dívidas. A demanda por voos da Gol subiu 17% em fevereiro e a oferta aumentou 13,8%. Assim, a taxa de ocupação teve alta de 2,2 pontos percentuais, para 82,6%. Hoje, antes da abertura do mercado sai o resultado da Azul. Após o fechamento, será a vez da Movida e Pague Menos. A Oi reúne os acionistas em assembleia hoje para discutir a proposta de nova chapa de conselheiros. Shell, Chevron e Petrobras avaliam lances em leilões de petróleo da Guiana, publica a Reuters.
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