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Fechamento B.Side: Ibovespa encosta nos 100 mil pontos impulsionado por Petrobras e setor bancário; dólar recua a R$ 5,20 com maior apetite a risco no exterior

Fechamento B.Side: Ibovespa encosta nos 100 mil pontos impulsionado por Petrobras e setor bancário; dólar recua a R$ 5,20 com maior apetite a risco no exterior

Apoiado por um cenário externo menos avesso a risco, o Ibovespa registrou alta de 0,85%, aos 99.670,47 pontos, impulsionado por nomes do setor bancário e por petroleiras, estas últimas acompanhando a valorização de cerca de 5% do petróleo na sessão. Sem notícias relevantes doméstica nesta segunda-feira, investidores aguardam a divulgação da ata do Copom, que será disponibilizada amanhã de manhã. Além disso, a cautela impera antes do anúncio do novo arcabouço fiscal.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com os índices Dow Jones e S&P 500 encerrando no campo positivo e o Nasdaq no negativo. Por lá, prevaleceu um sentimento de menor cautela, principalmente depois da notícia de aquisição de partes do Silicon Valley Bank (SVB) por parte do First Citizens Bank, além de sinalizações de que autoridades americanas podem dar mais apoio a credores. Entre nomes do setor bancário americano, Citigroup subiu 3,87%, JPMorgan ganhou 2,87% e Bank of America acelerou 4,97%. Por outro lado, o setor de tecnologia caiu em bloco, com perda de 2,83% para Alphabet, dona do Google, desvalorização de 1,54% para Meta, recuo de 1,49% para Microsoft e queda de 1,23% para Apple.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,85%, cotado a R$ 5,2065, em linha com o enfraquecimento da moeda americana, tanto em relação à divisas de economias desenvolvidas quanto de emergentes, influenciado pela atenuação dos temores em relação à crise bancária.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as petroleiras subiram em bloco, alinhadas com a forte valorização do petróleo no mercado internacional, em movimento de recuperação após os preços da commodity terem alcançado seu menor nível desde 2021, na semana passada, com as preocupações em torno do setor bancário. Assim, as ações de Petrobras ON e PN avançaram 1,52% e 1,71%, respectivamente, enquanto PetroRio ON acelerou 4,43% e 3R ON ganhou 1,90%.

Já nomes do setor bancário também avançaram, apoiados pelo maior otimismo em âmbito global para o segmento. Bradesco PN subiu 1,81%, Itaú PN se valorizou 1,72% e as units de Santander tiveram alta de 0,70%.

Pelo lado negativo, as ações de CVC ON tombaram 5,43%, enquanto Azul PN cedeu 2,91% e Gol PN perdeu 1,11%, em um movimento de troca de posições nas carteiras. A alta do petróleo também influenciou negativamente as companhias aéreas e de turismo, no entanto o desempenho foi amenizado pela queda do dólar.

Por fim, as units de Klabin recuaram 2,62% e os papéis de Suzano ON caíram 1,50%, pressionados pelo recuo da moeda americana, já que a maior parte das receitas das companhias está atrelada ao dólar.

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