Bolsas globais operam de lado nesta terça-feira
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam estáveis nesta terça-feira, em dia de agenda esvaziada de indicadores econômicos, mas com declarações de membros dos bancos centrais da Europa e EUA. O cenário corporativo também fica no radar com demissões de 7 mil funcionários na Disney nesta semana e divisão do Alibaba em seis unidades para IPOs e captação de recursos. Nos EUA, o índice de confiança do consumidor da Conference Board sai às 11h. No mesmo horário, o chefe de supervisão do Fed, Michael Barr, fala em comitê bancário do Senado. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, também fala hoje. Entre as commodities, o petróleo sobe, diante da melhora da percepção de risco e redução das exportações do Iraque.
Ata do Copom reafirma postura cautelosa do BC
No cenário domestico, o destaque fica por conta da divulgação da ata do Copom. O documento do Banco Central, cuja decisão foi manter a taxa Selic em 13,75%, reafirmou que o cenário se mostra mais desafiador para condução da política monetária, que avaliou elevar a taxa neutra e que melhor contribuição da política monetária é no combate à inflação. O Tesouro faz leilão de LFTs e NTN-Bs. Já há acordo interno sobre mérito do arcabouço fiscal e regras podem ser divulgadas ainda esta semana, publica O Globo.
Comissão do Senado debate dívida bilionária de Americanas
No noticiário corporativo, o presidente da Americanas, Leonardo Coelho Pereira, e o antecessor, Sérgio Rial, falam em comissão do Senado hoje. A Hapvida confirmou que avalia oferta subsequente de ações (follow-on) e que a família Pinheiro, controladora, irá participar com R$ 360 milhões. A Petrobras convocou assembleia geral ordinária para 27 de abril para eleger, entre outros pontos, oito novos membros do conselho de administração. A BRF tem 14 interessados em ativo de comida para pets, segundo Estadão. A Méliuz fará grupamento de ações na proporção de 100 para 1 e, na sequência, desdobramento em 10 ações. A Rede D´Or teve lucro de R$ 282,5 milhões no 4T22, queda de 33%, mas receita subiu 12%, para R$ 5,75 bilhões. A Ânima reverteu prejuízo para lucro líquido de R$ 169,4 milhões no 4T22. A Tupy teve lucro de R$ 56 milhões, queda de 7,8%. A Bradespar registrou lucro de R$ 749 milhões, recuo de 75%, anunciou pagamento de R$ 470 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 1,23 por ação PN) e convocou assembleia geral extraordinária para o dia 27 para avaliar aumento de capital em R$ 1,5 bilhão. Após o fechamento, estão previstos os resultados da Ambipar, Dasa, Qualicorp, Light, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Even, Helbor, IMC e Multilaser.
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