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B.Side Daily Report: bolsas globais recuam em dia de decisão do BCE; Copom mantém Selic em 13,75% e não sinaliza cortes

Bolsas globais recuam em dia de decisão do BCE

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em queda nesta quinta-feira, com o mercado ainda se ajustando à decisão de política monetária do Federal Reserve. Hoje, é a vez do Banco Central Europeu (BCE) anunciar sua decisão para a taxa de juros. A presidente Christine Lagarde fala na sequência, às 9h45, e a expectativa do mercado aponta para uma alta dos juros em 0,25 ponto percentual, para um patamar de 3,25%. Nos EUA, hoje tem pedidos semanais de seguro-desemprego. Além disso, ações de mais um banco regional, o PacWest, caem 45% com notícia de que o banco estuda venda ou aumento de capital. Na zona do euro, o índice de gerente de compras (PMI) composto subiu para 54,1 pontos em abril, de 53,7 em março. O índice de inflação ao produtor (PPI) teve queda de 1,6% em março, ante recuo de 0,5% em fevereiro e queda de 1,8% esperada pelo mercado. Na China, o PMI industrial caiu para 49,5 em abril, de 50,0 em março. Às 22h45 saem o PMI composto e de serviços.

Copom mantém taxa Selic em 13,75% a.a. e não sinaliza corte

No cenário doméstico, o Copom manteve ontem a Selic em 13,75% ao ano, em decisão unânime e em linha com o esperado pelo mercado. Segundo a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese, embora tenha adotado um tom um pouco mais brando em seu comunicado, o comitê não deu pistas sobre quando deve começar o processo de corte de juros. Ela ainda avalia que o BC poderia ter retirado o trecho em que o comitê diz que poderá retomar o ciclo de alta. A agenda está vazia de indicadores econômicos, com apenas PMI composto e de serviços de abril, às 10h, e leilão de títulos públicos pelo Tesouro, às 10h30. Em Brasília, o relator do novo arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado, afirmou que apresentará seu parecer até a próxima quarta-feira. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a votação do arcabouço na Câmara deve ficar para a semana de 15 de maio. A Câmara aprovou na noite de ontem projeto de decreto legislativo que suspende dispositivos de dois decretos presidenciais de regulamentação do novo marco do saneamento, aprovado no governo anterior.

Petrobras registra produção 4,2% menor no 1T23

No noticiário corporativo, a Petrobras divulgou seu relatório de produção do 1T23, com baixa de 4,2% da produção de petróleo, LGN e gás no Brasil. A Embraer teve prejuízo de R$ 368 milhões no 1T23, ante um resultado negativo de R$ 170,7 milhões no 1T22, e receita de R$ 3,7 bilhões, avanço de 21%. A Ambev teve lucro de R$ 3,7 bilhões no 1T23, alta de 8,4%, e receita de R$ 20,5 bilhões, avanço de 11,3%. A CSN reverteu lucro para prejuízo de R$ 822 milhões no 1T23 e teve receita de R$ 11,3 bilhões, queda de 3,8%. A CSN Mineração lucrou R$ 515,8 milhões, queda de 30,2%, com receita de R$ 4,1 bilhões, alta de 7%, e anunciou que distribuirá R$ 1,83 bilhão em dividendos e juros sobre capital próprio. A Prio teve lucro de US$ 231,3 milhões, crescimento de 1%, e receita de US$ 564,7 milhões, avanço de 82%. Também já divulgaram seus resultados entre ontem e hoje a Ultrapar, Banco Pan, GPA, Taesa, Dexco, Tenda, EDP Brasil, Simpar, Eletromidia, Lojas Quero-Quero e Lojas Renner. Para hoje, após o fechamento, estão previstos os balanços do Bradesco, Assaí, Braskem, CCR, Cemig, Eletrobras, Alpargatas, Fleury, Grupo Soma, Petz, Rumo, Via e Engie Brasil. A Copel recebeu do Estado do Paraná comunicado em que o Itaú pediu liberação de ações para eventual oferta pública secundária.

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