Em sessão de liquidez global reduzida por conta de feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido, que deixaram as bolsas das regiões fechadas nesta segunda-feira, o Ibovespa registrou queda de 0,52%, aos 110.333,40 pontos, quebrando a sequência de duas altas consecutivas, em um movimento de ajuste depois de um IPCA abaixo do esperado, que beneficiou os mercados acionários na semana passada. Importantes nomes da Bolsa brasileira contribuíram para a desvalorização do índice, casos de Petrobras, Vale e nomes do setor bancário.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,48%, cotado a R$ 5,0124, em um pregão marcado por volatilidade, mas também influenciado por um menor número de negócios em escala global. Agentes seguiram de olho no noticiário envolvendo as negociações em torno do teto da dívida americana e na tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso brasileiro.
Hoje, o Tesouro Nacional informou que o mês de abril teve a maior emissão líquida da dívida pública federal desde junho de 2021, correspondendo a R$ 127,5 bilhões, com resgates de R$ 35,28 bilhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 92,30 bilhões. A Dívida Pública Federal (DPF) encerrou abril em R$ 6,032 trilhões, uma elevação de 2,38% ante março (R$ 5,892 trilhões).
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações do setor de educação tiveram um pregão positivo na Bolsa, depois de o Ministério do Planejamento e Orçamento abrir crédito suplementar no valor de R$ 1,5 bilhão em favor de diversos ministérios, entre eles o da Educação. Cogna ON acelerou 3,06% e Yduqs ON ganhou 1,78%.
Pelo lado negativo, as ações de Vibra ON perderam 3,91%, após a Petrobras negar participação em qualquer ação coordenada com a Previ ou outra instituição para compra de ações da companhia.
Por fim, as ações de frigoríficos recuaram em bloco, depois que o Rio de Janeiro registrou um caso de gripe aviária em um animal, sendo o terceiro registrou do estado. Assim, BRF ON tombou 2,90% e Minerva ON cedeu 2,12%,
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