Em uma sessão marcada por liquidez global reduzida por conta do feriado que deixou os mercados acionários de Nova York fechados nesta segunda-feira, o Ibovespa registrou alta de 0,93%, aos 119.857,76 pontos, impulsionado, principalmente, pelas ações de Petrobras. O mercado adota cautela antes da reunião de quarta-feira (21) do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, com ampla expectativa para manutenção da taxa Selic em 13,75%. Contudo, investidores esperam que seja retirado o trecho do comunicado que ainda prevê elevação de juros em caso de condições macroeconômicas e fiscais desfavoráveis.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,92%, cotado a R$ 4,7755, em pregão marcado por um volume menor de negócios com o feriado dos EUA. No começo da sessão, a moeda americana chegou a se valorizar, alcançando o patamar de R$ 4,8299, em linha com o movimento de fortalecimento do dólar no exterior, porém a entrada de fluxo cambial estrangeiro voltou a dar força para o real.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de JBS ON aceleraram 3,86%, após a companhia anunciar um aporte de R$ 800 milhões em investimentos na unidade da Friboi em Diamantino (MT), com o objetivo de triplicar a capacidade de produção da unidade.
As ações de companhias aéreas avançaram, dando sequência aos ganhos superiores a dois dígitos vistos no mês de junho diante de uma melhora de fundamentos econômicos como PIB surpreendendo para cima, inflação em queda, perspectiva de corte de juros e depreciação do dólar. Assim, Azul PN ganhou 3,93% e Gol PN se valorizou 2,73%.
Já os papéis de Petrobras ON e PN subiram 2,49% e 2,63%, respectivamente, mesmo com o petróleo em baixa nesta sessão. Analistas apontam para uma expectativa do mercado por mais dividendos no segundo trimestre de 2023, além de lembrar da reunião do CEO da companhia, Jean Paul Prates, na CAE do Senado na próxima quinta-feira (22).
Pelo lado negativo, as ações de CVC ON recuaram 5,11%, em meio ao processo da empresa de aumento de capital da companhia, com especulações em torno do preço-base que os acionistas vão aceitar.
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