Contaminado por um sentimento de aversão a risco no exterior, o Ibovespa operou a maior parte do pregão no campo negativo, pressionado por alguns de seus principais nomes ligados a commodities, casos de Petrobras e Vale, no entanto o principal índice da B3 se recuperou no final do dia e teve leve alta de 0,04% nesta sexta-feira, aos 118.977,10 pontos. Na semana, a Bolsa brasileira acumulou valorização de 0,18%, a nona alta semanal seguida, maior sequência desde agosto de 2016.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com todos os setores do índice S&P 500 registrando queda. Nos EUA, a inversão da curva de juros de 2 e 10 anos se acentuou ainda mais, em meio a temores crescentes de recessão na maior economia do planeta.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,12%, cotado a R$ 4,7779. Na semana, a moeda americana acumulou baixa de 0,85%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de IRB Brasil ON dispararam 7,29%, ainda amparado pelo lucro líquido de R$ 6,1 milhões em abril, revertendo o prejuízo de R$ 92,7 milhões no mesmo período de 2022, divulgado na última quarta-feira (23).
Já as ações de Assaí ON aceleraram 7,04%, com o mercado mostrando apetite pelo papel depois do leilão da companhia vender 158 milhões de ações, movimentando R$ 2,1 bilhão, segundo fontes.
Pelo lado negativo, as ações de Petrobras ON e PN afundaram 3,39% e 4,10%, respectivamente, pressionadas pela queda do petróleo, com investidores mais cautelosos de olho na possibilidade de recessão global.
Por fim, as ações de Yduqs ON tombaram 7,99%, depois que o JPMorgan rebaixou a recomendação da companhia de compra para neutro, destacando que o papel já se valorizou muito nos últimos três meses.
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