Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou alta de 0,40% na sessão desta quarta-feira, aos 119.549,21 pontos, com o mercado atento ao avanço do debate em torno da reforma tributária. Hoje, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a ideia é apresentar a nova versão do projeto aos partidos ainda nesta quarta-feira e começar a votação na noite de quinta-feira (6). Já o relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) corroborou com a ideia, dizendo que ainda acredita na viabilidade de aprovar a pauta ainda nesta semana no plenário da Câmara.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, mas encerraram o pregão próximas da estabilidade, no retorno do feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos. Por lá, investidores reagiram à divulgação da ata do Federal Reserve, que apontou que dirigentes da autoridade monetária acreditam que mais elevações na taxa de juros americana são apropriadas.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,20%, cotado a R$ 4,8503, em linha com o movimento de valorização da moeda americana em âmbito global, diante de um sentimento maior de aversão a risco, com a ata do Fed e com dados decepcionantes do setor de serviços da China que aumentarem as preocupações de agentes em torno das perspectivas para a economia global.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de BRF ON dispararam 10,28%, impulsionadas por uma expectativa de que o follow-on ajude a companhia a reduzir sua alavancagem, além de um preço menor da soja e do milho.
Já os papéis de MRV ON aceleraram 6,67%, ainda beneficiados pela prévia operacional do segundo trimestre de 2023, reportado ontem. Além disso, a empresa também acompanhou o sentimento de otimismo que tomou conta do setor de construção.
Pelo lado negativo, as ações de Braskem PNA recuaram 4,42%, depois de o JPMorgan rebaixar a recomendação da petroquímica de overweight (equivalente a compra) para neutro, além de reduzir o preço-alvo de R$ 30 para R$ 28,50.
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