Em um pregão de ganhos praticamente generalizados para os ativos domésticos, o Ibovespa registrou forte valorização de 1,81% na sessão desta sexta-feira, aos 120.216,77 pontos, marcada por uma agenda esvaziada em termos de indicadores econômicos e de vencimento de opções sobre ações. Na máxima do dia, o principal índice da B3 chegou a ultrapassar o nível dos 121 mil pontos. Na semana, a Bolsa brasileira teve alta de 2,12%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único e operaram muito próximas da estabilidade. O índice Dow Jones acumulou seu 10º pregão consecutivo no campo positivo, sua sequência mais longa de altas desde agosto de 2017. O mercado adota cautela diante da aproximação da decisão de política monetária do Federal Reserve, na próxima quarta-feira (26), com a maioria das apostas apontando para uma elevação de 0,25 ponto percentual da taxa de juros americana.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,47%, cotado a R$ 4,7805, com o real tendo um dos melhores desempenhos globais em relação à moeda americana, que ganhou terreno ante divisas de economias desenvolvidas e de emergentes ligadas a commodities. Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,30%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de companhias aéreas lideraram os ganhos, embaladas por uma sessão de busca por risco. Somado a isso, a queda do dólar também impulsionou o segmento. Assim, Azul PN disparou 8,82% e Gol PN acelerou 7,57%.
Diante de um pregão de queda dos juros futuros, nomes mais cíclicos subiram com mais força, casos das varejistas. Via ON ganhou 6,84%, Magazine Luiza ON avançou 4,14% e Grupo Soma teve alta de 3,88%.
Pelo lado negativo, apenas duas empresas encerraram o dia no vermelho: Gerdau PN (-1,09%) e Gerdau Metalúrgica PN (-0,62%).
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