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Morning Call B.Side: Com corte de 50bps, Copom leva Selic a 13,25% ao ano; bolsas globais mantêm sentimento de cautela e operam no vermelho

Bolsas globais mantêm sentimento de cautela e operam no vermelho

Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em queda nesta quinta-feira, dando sequência ao sentimento de cautela adotado na véspera. Hoje, o Banco da Inglaterra (BoE) decidiu por um aumento de 0,25 ponto percentual da taxa de juros, o maior patamar desde fevereiro de 2008. Nos EUA, a agenda do dia reúne pedidos semanais de seguro-desemprego, às 9h30, PMI composto de julho da S&P Global, às 10h45, e ISM serviços, às 11h. No calendário de balanços, destaque hoje para a divulgação dos números da Apple e Amazon, após o fechamento. Na zona do euro, a inflação ao produtor (PPI) caiu 3,4% em junho, em base anual, ante um recuo esperado pelo mercado de 3,2%. Na China, o PMI Caixin de serviços subiu para 54,1 em julho, ante 53,9 em junho. Entre as commodities, o minério de ferro recua mais de 3% em Singapura e chegou a ser negociado abaixo de US$ 100 a tonelada, com mercado ainda à espera de estímulos da China.

Com corte de 50bps, Copom leva Selic a 13,25% ao ano

No cenário doméstico, o Copom reduziu a Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano, em decisão que não foi unânime, com 5 votos a 4. No comunicado, o Copom sinalizou que “os membros do comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. Ou seja, se não houver mudanças abruptas no cenário inflacionário, o afrouxamento monetário se dará via outros cortes de 50bps. Com isso, a B.Side Investimentos altera a projeção para a taxa Selic de final de ano, passando de 12% para 11,75%. A próxima decisão sai em 20 de setembro. O site da revista The Economist publicou uma reportagem sobre o Brasil, apontando que os investidores estão cada vez mais otimistas com o País. De acordo com o site, um “ministro das finanças eficiente” e um pano de fundo internacional favorável ajudam. Na agenda de hoje, o PMI composto do Brasil será divulgado às 10h e o Tesouro realiza tradicional leilão de LTNs e NTN-Fs.

Petrobras, Bradesco e Renner divulgam resultados do 2T23

No noticiário corporativo, a Ambev teve lucro de R$ 2,6 bilhões no 2T23, redução de 15,2%. A CSN lucrou R$ 283,3 milhões no 2T23, baixa de 23,3% na comparação anual. A Suzano encerrou o 2T23 com lucro de R$ 5,1 bilhões, ante R$ 182 milhões um ano antes, e informou que operações do Projeto Cerrado devem começar até junho de 2024. A Taesa teve lucro de R$ 220,4 milhões no 2T23, queda de 61% na comparação anual, e aprovou pagamento de dividendos intercalares e juros sobre capital próprio de R$ 313,4 milhões (R$ 0,90 por unit). A Prio teve lucro de US$ 184,5 milhões no 2T23, alta de 32%, e produziu 99,1 mil barris de óleo equivalente por dia em julho, avanço de 3,2% contra junho. Para hoje, estão previstos os resultados do Banco Pan, AES Brasil, Alpargatas, Bradesco, CCR, Cemig, Fleury, Lojas Renner, Petrobras e Vamos. O conselho de administração da Sanepar autorizou diretoria a negociar compra da CS Bioenergia. A Copel confirmou decisão do TCU sobre bônus de outorga de UHEs.

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