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Fechamento B.Side: Ibovespa recua pressionado por mau humor exterior e dados chineses negativos, mas segue nos 119 mil pontos; dólar se mantém estável em R$ 4,89

Penalizado por dados negativos de China, que pressionaram as commodities na sessão desta terça-feira, o Ibovespa registrou queda de 0,24%, aos 119.090,24 pontos. Na segunda maior economia do mundo, a balança comercial de julho mostrou queda de 14,5% das exportações em relação ao mesmo período do ano passado e recuo de 12,4% das importações, pior do que o esperado pelo mercado, de baixa de 12% e 5,0%, respectivamente. Por aqui, o Banco Central reforçou na ata do Copom que pretende manter o ritmo de queda em 0,50 pontos-base na reunião de setembro, no entanto o mercado ainda precifica na curva de juros a possibilidade de uma redução maior.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, pressionadas pela agência de classificação de risco Moody’s, que cortou o rating de 10 bancos regionais americanos e anunciou a revisão de outros seis diante de lucros menores e custos maiores. No pregão, as ações de Goldman Sachs e JPMorgan acumularam desvalorização de 2,05% e 0,56%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 4,8976, contaminado por temores renovados de uma recessão global, após dados fracos da balança comercial chinesa, um déficit comercial americano maior do que o esperado e sinalizações de manutenção de juros restritivos por mais tempo do que o esperado nos Estados Unidos e na Europa.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Hapvida ON dispararam 6,08%, na véspera de divulgar o balanço do segundo trimestre de 2023, com o mercado apontando para evidências de melhora nos números que serão apresentados.

Já os papéis do setor de educação subiram em bloco, sem notícias específicas, mas com uma perspectiva de juros menores que impulsiona o segmento. Assim, Yduqs ON acelerou 3,99% e Cogna ON ganhou 3,01%.

Pelo lado negativo, mesmo com um movimento de queda dos juros futuros, alguns ativos cíclicos de setores como varejo, construção e de tecnologia registraram as maiores perdas, após a ata da última reunião do Copom sinalizar que é “pouco provável” uma intensificação adicional no ritmo de cortes da Selic, ancorando as expectativas para uma queda de 0,50 ponto percentual na reunião de setembro do Banco Central. Petz ON tombou 6,11%, Dexco ON perdeu 5,36%, Méliuz ON cedeu 3,39% e Via ON caiu 2,14%.

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