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Fechamento B.Side: antes de feriado, Ibovespa recua aos 115 mil pontos com mercados acionários pressionados por valorização dos Treasuries; dólar avança a R$ 4,98

Na véspera do feriado de 7 de setembro, que celebrará o Dia da Independência, o Ibovespa registrou queda de 1,15% na sessão desta quarta-feira, aos 115.985,34 pontos, penalizado por novo pregão de apetite a risco reduzido no exterior. O principal índice da B3 acumulou o terceiro pregão consecutivo no vermelho, já reportando uma desvalorização de 1,62% na semana até aqui e reduzindo os ganhos no mês de setembro a 0,21%.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq registrando seu terceiro dia consecutivo de perdas. Os mercados acionários foram novamente pressionados pela aceleração dos rendimentos dos Treasuries, com o papel com vencimento de 2 anos sendo negociado acima do patamar de 5%. O movimento coincidiu com dados econômicos mais fortes, entre eles dos setores de serviços e industriais, que aumentam temores de novas altas de juros que podem ser promovidas pelo Federal Reserve. Assim, as ações de tecnologia foram as mais penalizadas, com Nvidia e Apple se desvalorizando 3,06% e 3,58%, nesta ordem.

No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,17%, cotado a R$ 4,9837, em linha com o movimento de valorização da moeda americana em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, refletindo a atratividade do dólar com a valorização dos Treasuries.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Braskem PNA aceleraram 5,39%, influenciadas pela notícia de que a companhia conversa com investidores para captação de bonds que podem alcançar US$ 1 bilhão.

Já os papéis de Yduqs ON subiram 2,32%, após a Câmara dos Deputados aprovar um projeto de lei que aborda normas a respeito da renegociação de dívidas do Fies, além de criar um teto de 27,5% para aporte das universidades ao Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies). O texto segue para o Senado.

Pelo lado negativo, as ações de Vamos ON tombaram 7,10%, depois de o JPMorgan, em relatório, rebaixar a recomendação da empresa de overweight (equivalente a compra) para neutro, revisando para baixo as estimativas de lucro da empresa.

Por fim, as ações de CVC ON recuaram 4,94%, em um movimento de realização de lucros. A companhia foi beneficiada nos últimos pregões com o mercado precificando que a CVC irá ganhar market share com a crise da 123 Milhas.

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