Impulsionado pelo bom humor nos mercados acionários do exterior após dados positivos do mercado de trabalho americano e em ajuste após o feriado de Finados, que deixou a Bolsa brasileira fechada ontem, o Ibovespa registrou forte alta de 2,70%, aos 118.159,97 pontos. Este é o maior fechamento do principal índice da B3 desde 20 de setembro, quando encerrou aquele pregão aos 118.695,32 pontos. Por aqui, além do noticiário internacional, investidores também reagiram à decisão do Copom, divulgada na última quarta-feira (1), de reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, a 12,25% ao ano. Mais do que isso, o Banco Central sinalizou que irá manter esse mesmo ritmo de corte na próxima reunião, diante de um cenário externo mais desafiador e fiscal ainda derrapando. Na semana o Ibovespa teve avanço de 4,28%
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, reagindo, principalmente, ao payroll de outubro, que reportou a criação de 150 mil vagas de trabalho, abaixo dos 183 mil postos esperados pelo mercado, aumentando as apostas de que o Federal Reserve não elevará juros novamente em 2023. Assim, o rendimento dos Treasuries, os títulos públicos americanos, adotou trajetória de queda, possibilitando uma sessão positiva para ativos de risco.
No mercado de câmbio, o dólar à vista desabou 1,54%, cotado a R$ 4,8963, também impactado pelo resultado do payroll, que possibilitou o desmonte de parte das posições mais defensivas. A moeda americana perdeu terreno ante praticamente todos os pares globais, com a leitura de que o Fed pode ter encerrado seu ciclo de alta de juros nos EUA. Na semana, o dólar recuou 2,32%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, ativos que vinham sendo penalizados na Bolsa dispararam, diante do cenário de maior apetite a risco somado à queda dos juros futuros. Casas Bahia ON disparou 17,39% e Magazine Luiza ON acelerou 12,03%.
Entre as blue chips, Vale ON ganhou 1,25%, Petrobras PN avançou 1,20%, Itaú PN subiu 2,76% e Bradesco PN se valorizou 4,78%.
Pelo lado negativo, apenas uma ação encerrou o dia no vermelho. Suzano ON caiu 0,56%, pressionada pela queda do dólar.
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