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Fechamento B.Side: Ibovespa opera na contramão de NY e continua no nível dos 125 mil pontos; dólar se mantém em R$ 4,89

Em um pregão marcado por pouco apetite a risco no exterior, o Ibovespa registrou leve alta de 0,17% nesta segunda-feira, aos 125.731,45 pontos, sendo beneficiado, principalmente, pelos setores de consumo e industrial. A Bolsa brasileira também foi ajudada por um movimento de queda dos juros futuros, especialmente os vértices mais longos da curva. Por outro lado, a queda do petróleo e, consequentemente, papéis ligados à commodity impediram uma valorização mais acentuada do principal índice da B3.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, em um movimento de realização de lucros, em uma pausa no rali de quatro pregões consecutivos no azul do índice Dow Jones. A semana terá a agenda recheada de indicadores econômicos, entre eles a terceira leitura do PIB do terceiro trimestre dos EUA, além de PCE e Livro Bege americanos, que podem dar ainda mais insumos para o Federal Reserve adotar uma comunicação mais clara sobre os próximos passos.

No mercado de câmbio, o dólar à vista ficou praticamente estável, ao subir 0,03%, cotado a R$ 4,8997, em uma sessão na qual a moeda americana operou em queda em relação à maiorias das divisas rivais. O euro e a libra ganharam terreno na comparação com o dólar depois de os presidentes do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, adotarem discursos duros no combate contra a inflação, elevando as perspectivas de juros elevados nas duas regiões por tempo prolongado.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Yduqs ON dispararam 10,73%, após o JPMorgan elevar a recomendação da companhia de neutro para compra, justificando uma melhora de geração de fluxo de caixa e guidance positivo para o quarto trimestre de 2023. Ainda no setor, os papéis de Cogna ON aceleraram 7,19%.

Pelo lado negativo, as ações de Vibra Energia ON recuaram 2,43%, enquanto os papéis de Eneva ON cederam 2,37%, depois da notícia de que esta última submeteu uma proposta não-vinculante, válida por 15 dias, de combinação de negócios ao conselho de administração da Vibra. 

Por fim, as ações de 3R ON tombaram 4,27%, após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação da companhia de compra para venda. Outros nomes ligados ao petróleo também se desvalorizaram, depois de a commodity operar em queda pelo quarto dia seguido. Assim, Petrobras ON e PN caíram 0,66% e 0,57%, respectivamente, enquanto Prio ON perdeu 2,10%.

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