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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 126 mil pontos impulsionado por blue chips e bom humor em NY; dólar recua a R$ 4,87

Em um dia positivo para os principais nomes da Bolsa brasileira, caso de Petrobras, Vale e o setor bancário, o Ibovespa fechou em alta de 0,64% na sessão desta terça-feira, aos 126.538,32 pontos, em linha com o movimento de valorização dos mercados acionários de Nova York. Somado a isso, por aqui, o IPCA-15 de novembro registrou avanço de 0,33%, levemente acima das expectativas do mercado. Apesar do número, agentes do mercado consideraram que a inflação brasileira ainda segue comportada e não mudará a dinâmica de corte de juros do Banco Central.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, em um pregão no qual investidores ficaram de olho em falas de dirigentes do Federal Reserve e aumentaram as apostas por um banco central americano menos duro do que o esperado. Hoje, o diretor do Fed, Christopher Waller, sinalizou estar satisfeito com a trajetória da inflação em direção à meta e afirmou que, se os preços continuarem em queda por mais alguns meses, será possível começar a cortar juros. O mercado precifica que o Fed manterá seus juros inalterados até maio, para então iniciar seu ciclo de afrouxamento monetário.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,57%, cotado a R$ 4,8719, em linha com o movimento de enfraquecimento da moeda americana após a sinalização de Christopher Waller de que o Fed pode adotar uma postura mais suave em relação à condução de sua política de juros. Assim, os Treasuries, títulos públicos americanos, cederam diante de tal percepção do mercado.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Marfrig ON dispararam 6,77%, sem notícia específica para a empresa, mas com um movimento altista para todo o setor de frigoríficos.

Pelo lado negativo, as ações de Eneva ON recuaram 3,06%, com o mercado ainda precificando a notícia de uma possível fusão da companhia com a Vibra Energia.

Já os papéis de Magazine Luiza ON cederam 2,55%, na contramão de outros ativos cíclicos que se beneficiaram do movimento de queda dos juros futuros.

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