Bolsas globais operam sem fôlego em semana marcada por decisões de política monetária
Os índices futuros de Nova York operam no vermelho, mas muito próximos da estabilidade, enquanto as bolsas europeias não definem sinal único nesta segunda-feira. A semana é marcada pela decisão de política monetária nos Estados Unidos, com ampla expectativa por manutenção dos juros pelo Federal Reserve. O mercado ficará de olho em alguma sinalização, já tentando se antecipar sobre o movimento de corte de juros por lá, com apostas para as reuniões de março ou maio. Além dos EUA, também teremos decisões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE). A agenda da semana ainda reúne CPI dos EUA, produção industrial do Reino Unido, da zona do euro, da China e dos EUA, além de vendas no varejo dos EUA e da China. Entre as commodities, o petróleo opera em leve queda, assim como o minério de ferro, que fechou em baixa de 0,37% em Dalian, na China.
Decisão do Copom e IPCA de novembro são destaques da agenda doméstica
No cenário doméstico, o destaque da semana fica por conta da decisão do Copom, também divulgada na quarta-feira, com leitura praticamente dada de um corte de 0,50 ponto percentual da Selic. Por aqui, o mercado tenta precificar até qual patamar irá a taxa básica de juros do País, hoje precificada em 9,25% ao final de 2024. A agenda doméstica ainda tem como dado relevante a divulgação do IPCA de novembro. Em Brasília, a semana também é importante, já que o Congresso corre contra o tempo para aprovar matérias relevantes antes do recesso parlamentar, como a MP da subvenção do ICMS, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024, o PL das apostas esportivas e a reforma tributária.
GPA se prepara para follow-on de R$ 1 bilhão
No noticiário corporativo, o Grupo Pão de Açúcar anunciou no domingo (10) o início de trabalhos para a realização de uma potencial oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da companhia no valor de cerca de R$ 1 bilhão. De acordo com a Defesa Civil de Maceió, uma parte da mina 18 da Braskem se rompeu na tarde de ontem. Na sexta-feira (8), a Braskem celebrou um acordo com a prefeitura de Maceió para pagamento de R$ 1,7 bilhão como indenização pelos danos. O conselho de administração da Isa Cteep aprovou o pagamento de JCP de R$ 1,452 bilhão, ou R$ 2,2040 por ação, enquanto a Prio distribuirá R$ 60,615 milhões em dividendos, ou R$ 0,0726 por ação ordinária.
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