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Fechamento B.Side: Ibovespa opera na contramão de NY impulsionado por papéis de Petrobras; dólar se mantém estável em R$ 4,91

Na contramão dos mercados acionários de Nova York e impulsionados pelas ações de Petrobras, o Ibovespa registrou avanço de 0,10% na sessão desta quarta-feira, aos 132.833,95 pontos. Por aqui, também em sentido contrário ao movimento do mercado americano, os juros futuros domésticos tiveram um pregão de alívio, o que também trouxe maior apetite a risco para os ativos locais.

Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Nasdaq novamente liderando as perdas, pressionado pela queda de 0,75% de Apple, que deu sequência à desvalorização de 3,58% vistam ontem. Outros nomes do setor de tecnologia também cederam, casos de Nvidia (-1,25%), Tesla (-4,01%) e Meta (-0,53%). Hoje, foi divulgada a ata referente à última reunião de política monetária do Federal Reserve, na qual dirigentes do banco central americano concordaram que o ciclo de aumento das taxas de juros provavelmente chegou ao fim, diante de uma desaceleração da inflação e de um relaxamento do mercado de trabalho. No entanto, não houve qualquer sinalização sobre o início do ciclo de corte de juros.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou praticamente estável, em leve queda de 0,01%, cotado a R$ 4,9151, na contramão do exterior, onde a moeda americana ganhou terreno em relação à maioria das outras divisas.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações do Grupo Pão de Açúcar ON dispararam 10,50%, sem notícias específicas, mas com rumores envolvendo a saída do controlador Casino.

Já papéis ligados ao petróleo subiram em bloco, em linha com a valorização superior a 3% da commodity no mercado internacional, após a Opep afirmar em comunicado que continuará a cooperar e a dialogar com outros países da organização. Assim, as ações de Petrobras ON e PN avançaram 3,40% e 3,12%, respectivamente, enquanto Prio ON acelerou 3,37% e 3R ON ganhou 1,31%.

Pelo lado negativo, as ações de BRF ON perderam 4,91%, ainda pressionada pela notícia de que a Marfrig atingiu participação superior a 50% do capital votante e total da companhia.

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