Impulsionado pela alta generalizada de blue chips, casos de Petrobras, Vale e do setor bancário, o Ibovespa teve valorização de 0,62% na sessão desta sexta-feira, aos 128.967,32 pontos. O IPCA-15 de janeiro registrou alta de 0,31% na comparação com o mês anterior, informou o IBGE, abaixo do esperado pelo mercado. Com o resultado, o indicador de inflação acumulou avanço de 4,47% nos últimos 12 meses. Na semana, a Bolsa brasileira subiu 1,04%.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram o dia próximas da estabilidade. Os índices S&P 500 e Nasdaq passaram por um movimento de correção após seis pregões consecutivos no azul. O PCE, dado de inflação considerado como o favorito do Federal Reserve, registrou alta de 0,2% em dezembro, em linha com o esperado pelo mercado. Já o núcleo do índice, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, também avançou 0,2%, conforme as expectativas. O número comprovou a leitura de que a trajetória inflacionária dos EUA segue convergindo para a meta do Federal Reserve, o que dá mais suporte para apostas de corte de juros na reunião de maio.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,24%, cotado a R$ 4,9110, em recuo pelo quarto dia consecutivo, em linha com a desvalorização da moeda americana em âmbito global, especialmente após dados de inflação americano mostrarem um movimento de preços controlado. Na semana, o dólar teve queda de 0,32%.
Destaques da Bolsa
Entre os destaques do dia na B3, as ações de Vale ON subiram 1,67%, impulsionadas pela notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu de emplacar o ex-ministro Guido Mantega como presidente da mineradora.
Já os papéis de Petrobras ON e PN avançaram 2,19% e 1,73%, respectivamente, beneficiados pelo avanço superior a 1% do petróleo no mercado internacional e ruídos menores sobre uma possível interferência política.
Pelo lado negativo, as ações de Gol PN derreteram 8,07%, ainda repercutindo o pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, com um compromisso de financiamento de US$ 950 milhões. A dívida da empresa soma R$ 20,3 bilhões. Assim, os papéis da companhia aérea acumulam desvalorização de 34% em 2024.
Deixe um comentário