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Fechamento B.Side: Bradesco derrete 15% e leva Ibovespa aos 129 mil pontos; dólar mantém estabilidade

Fechamento B.Side: Bradesco derrete 15% e leva Ibovespa aos 129 mil pontos; dólar mantém estabilidade

Pressionado pela forte desvalorização das ações de Bradesco após divulgação do balanço do quarto trimestre de 2023, o Ibovespa registrou queda de 0,36% na sessão desta quarta-feira, aos 129.949,90 pontos. O avanço dos papéis de Vale e de Petrobras, somado ao bom humor nos mercados acionários de Nova York, impediram um recuo mais acentuado da Bolsa brasileira. Entre os indicadores econômicos, o setor público registrou déficit primário de R$ 249,124 bilhões em 2023. Já o superávit comercial brasileiro foi de US$ 6,527 bilhões em janeiro, recorde para o mês na série histórica.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com o índice S&P 500 se aproximando da marca de 5.000 pontos pela primeira vez, impulsionado pelas ações de tecnologia, principalmente pela valorização de 16,91% da Enphase, após a publicação do balanço do quarto trimestre de 2023. Além dos resultados corporativos, os investidores monitoraram discursos de dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,12%, cotado a R$ 4,9684, em um pregão sem catalisadores para movimentar as moedas. O presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, afirmou que a resiliência da economia americana ainda faz com que o banco central americano precise ter paciência para começar a cortar juros, enquanto a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse que precisa de “mais evidências” para mudar sua posição sobre a política monetária.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Petz ON dispararam 9,49%, sem notícias específicas para a companhia. Com a alta, a varejista passou a subir 5,49% no mês de fevereiro, mas ainda acumula baixa de 12,41% em 2024.

Pelo lado negativo, as ações de Bradesco PN derreteram 15,66%, após o banco registrar lucro líquido recorrente de R$ 2,878 bilhões no quarto trimestre de 2023, número 80,4% maior do que o mesmo período do ano anterior, mas ainda assim bem abaixo da previsão do mercado. Além disso, o plano estratégico apresentado pelo novo CEO, Marcelo Noronha, não mostrou um nível de detalhamento que inspirasse confiança no mercado.

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