B.Side Insights

Daily report

Fechamento B.Side: na contramão das bolsas de NY, Ibovespa opera no vermelho nesta quinta-feira; dólar cai a R$ 4,93

Fechamento B.Side: na contramão das bolsas de NY, Ibovespa opera no vermelho nesta quinta-feira; dólar cai a R$ 4,93

Na contramão do bom desempenho dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,43% na sessão desta quinta-feira, aos 128.339,76 pontos. Este foi o quarto dia consecutivo que a Bolsa brasileira se manteve no patamar dos 128 mil pontos, demonstrando um volume de negócios baixo e dificuldade de uma tendência mais acentuada. O principal índice da B3 foi pressionado pela queda das ações de Petrobras, alinhadas com o recuo do petróleo no mercado internacional, além de um sentimento de cautela antes da divulgação do balanço da estatal, hoje, após o fechamento do mercado. O setor bancário, com peso relevante no Ibovespa, foi outro fator de pressão baixista, com recuo generalizado de seus principais nomes.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sinalizar que o banco central americano não está longe de atingir a confiança necessária para cortar os juros dos Estados Unidos. Os índices S&P 500 e Nasdaq voltaram a bater recordes históricos de fechamento, novamente impulsionados pelo setor de tecnologia, com as ações de Nvidia registrando alta de 4,47%, somando ganhos superiores a 10% na semana.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,9337, com a moeda americana perdendo força em âmbito global pelo segundo dia seguido, alinhada à baixa dos rendimentos dos Treasuries. O euro se destacou no pregão, reagindo à decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas de juros inalteradas, além da sinalização da presidente da instituição, Christine Lagarde, de que necessita de mais evidências sobre desaceleração da inflação para iniciar o ciclo de corte de juros na zona do euro.

Destaques da Bolsa

Entre os destaques do dia na B3, as ações de Tim ON subiram 2,37%, após a companhia anunciar as metas de remuneração aos acionistas, com uma previsão de pagamento entre R$ 11,8 bilhões e R$ 12,2 bilhões para o período de 2024 a 2026, incluindo juros sobre capital próprio (JCP), dividendos, recompra de ações ou outros instrumentos aplicáveis.

Já as units de Taesa avançaram 2,22%, depois de a empresa anunciar que distribuirá dividendos adicionais de R$ 1,13 por unit, em um montante total de R$ 390,3 milhões. Com esse valor adicional, no consolidado do exercício de 2023, o montante distribuído em proventos soma R$ 3,30. A Taesa teve lucro líquido consolidado de R$ 481,7 milhões no 4T23, valorização de 2.001,2% ante mesmo intervalo de 2022. 

Pelo lado negativo, as ações de CSN ON tombaram 4,80%, após a companhia reportar lucro líquido de R$ 851 milhões no 4T23, alta anual de 332%. Mais do que o resultado do balanço em si, o movimento indica uma troca de posições com a CSN Mineração, já que o setor de mineração performou melhor do que o de siderurgia. As ações de CSN Mineração tiveram valorização de 1,34%.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Artigo anterior Morning Call B.Side: BCE divulga decisão de juros com expectativa de primeira sinalização de cortes nas próximas reuniões; setor público tem superávit primário de R$ 102,146 bilhões em janeiro
Próxima artigo Relatório Asset Allocation de Março 2024