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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 128 mil pontos pressionado por blue chips e na contramão de NY

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 128 mil pontos pressionado por blue chips e na contramão de NY

Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,75% na sessão desta quinta-feira, aos 128.158,57 pontos. Por aqui, pesou a mudança de sinalização dada pelo Copom de que o ritmo de corte da taxa Selic pode diminuir a partir de junho, o que pressionou os juros futuros. O principal índice da B3 também foi pressionado pelo desempenho ruim de seus principais nomes, casos de Petrobras PN (-2,73%), Itaú PN (-1,03%) e Vale ON (-0,24%).

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq renovando recordes históricos de fechamento e dando continuidade ao sentimento de otimismo visto ontem após o Federal Reserve reforçar que deverá cortar juros três vezes ainda em 2024, em um ciclo de 0,75 pontos-base. No noticiário corporativo, as ações de Apple desabaram 4,13%, depois de a companhia ser alvo de um processo sob a acusação de que exerce um monopólio ilegal em smartphones. Por outro lado, o setor financeiro foi destaque, com alta de 4,35% para o Goldman Sachs e valorizações superiores a 2% para Morgan Stanley, Citigroup e Bank of America.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,11%, cotado a R$ 4,9798. O real foi beneficiado pelo avanço da moeda americana ante o peso mexicano, após o BC do México anunciar um corte de juros. O dólar ganhou terreno em relação à libra, após o Banco da Inglaterra (BoE) manter a taxa de juros inalterada pela quinta vez consecutiva, em 5,25%, mas demonstrar otimismo sobre o processo de desinflação.

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