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Fechamento B.Side: Ibovespa tomba aos 126 mil pontos pressionado por setor bancário e apetite reduzido no exterior; dólar avança a R$ 5,05

Fechamento B.Side: Ibovespa tomba aos 126 mil pontos pressionado por setor bancário e apetite reduzido no exterior; dólar avança a R$ 5,05

Impactado pela forte queda das ações do setor bancário, especialmente pela desvalorização de 3,41% de Itaú PN, e apetite reduzido no exterior, o Ibovespa registrou recuo de 0,87% na sessão desta segunda-feira, aos 126.990,45 pontos. Dados fortes da economia americana, desta vez do setor industrial, renovaram dúvidas sobre o ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos, o que levou a uma menor atratividade para ativos de países emergentes. Por outro lado, a alta dos papéis de Vale ON (+0,64%) e Petrobras PN (+0,78%), que acompanharam ganhos de minério de ferro e petróleo, respectivamente, impediram a Bolsa brasileira de ter um resultado ainda pior no primeiro pregão do segundo trimestre.

Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, com o mercado ainda cauteloso sobre o início do ciclo de corte de juros promovido pelo Federal Reserve. Na última sexta-feira (29), o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o crescimento econômico dos EUA continua forte e a inflação ainda está acima da meta. “Isso significa que não precisamos ter pressa para cortar (juros)”, declarou Powell. Assim, os rendimentos dos Treasuries subiram nesta segunda-feira, reduzindo o apetite por ativos considerados mais arriscados. O movimento também significou uma leve correção após os mercados acionários apresentarem ganhos robustos no primeiro trimestre. O S&P 500, por exemplo, saltou 10,2%, seu melhor desempenho para o período desde 2019.

No mercado de câmbio, o dólar à vista acelerou 0,87%, cotado a R$ 5,0591, em seu maior patamar de fechamento desde outubro de 2023. A leitura de que os juros nos EUA podem ficar em níveis elevados por tempo mais prolongado do que o esperado despertou um movimento de valorização da moeda americana em âmbito global. Somado a isso, detalhes técnicos também ajudaram a pressionar o real, como a aproximação da data de vencimento de títulos de dívida externa (NTN-A).

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