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Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 126 mil pontos após dados de emprego fortes nos EUA; dólar sobe a R$ 5,06

Fechamento B.Side: Ibovespa recua aos 126 mil pontos após dados de emprego fortes nos EUA; dólar sobe a R$ 5,06

Na contramão dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa registrou queda de 0,50% na sessão desta sexta-feira, aos 126.795,41 pontos. O principal índice da B3 teve como principais detratores ativos cíclicos, que recuaram em bloco, pressionados pela valorização dos juros futuros, especialmente após dados mostrarem a resiliência do mercado de trabalho americano. No noticiário corporativo, novamente as ações de Petrobras PN (+0,58%) e ON (-0,20%) estiveram no centro das atenções, com ruídos em torno da troca de comando da estatal. Segundo o Broadcast, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, pode assumir a presidência do conselho de administração da companhia, deixando Jean Paul Prates na presidência da Petrobras. Na primeira semana de abril, a Bolsa brasileira acumulou recuo de 1,02%.

Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, mesmo depois de o relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, apontar para a criação de 303 mil postos de trabalho em março, bem acima das estimativas de abertura de 200 mil vagas. Apesar da valorização dos mercados acionários, os rendimentos dos Treasuries também avançaram, com o mercado aumentando apostas pelo início do ciclo de corte de juros nos EUA para o segundo semestre, ainda que a visão majoritária permaneça sendo de relaxamento monetário a partir da reunião de junho do Federal Reserve. A despeito da alta pontual nesta sexta-feira, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq acumularam perdas semanais de 2,27%, 0,95% e 0,80%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,29%, cotado a R$ 5,0654, em um pregão marcado por fortalecimento global da moeda americana, após um resultado acima do esperado do payroll nos EUA em março. Somado a isso, a diretora do Fed Michelle Bowman colocou um freio nas expectativas ao afirmar que cortar os juros cedo demais poderia resultar em pressões inflacionárias, somando que seguirá cautelosa na abordagem para os passos da política monetária. Na semana, o dólar teve de 0,99%.

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