Futuros de NY sobem nesta sexta-feira com payroll no radar
Os índices futuros de Nova York adotam trajetória de alta, enquanto as bolsas europeias operam no vermelho nesta sexta-feira, com o mercado à espera da divulgação do relatório de empregos americanos de março, o payroll, às 9h30, com expectativa de criação de 200 mil postos de trabalho. Além disso, teremos novas falas de dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano, ao longo do dia. Na zona do euro, as vendas no varejo registraram queda de 0,5% em fevereiro ante janeiro, baixa maior do que a projetada. Na Alemanha, as encomendas à indústria tiveram avanço de 0,2%, também decepcionando o mercado que tinha projeções maiores para o indicador. Entre as commodities, o petróleo opera próximo da estabilidade, enquanto o minério de ferro sobe 0,47% em Cingapura.
Contas públicas têm déficit de R$48,7 bilhões em fevereiro
No cenário doméstico, as contas do setor público consolidado, que abrange governo federal, estados, municípios e empresas estatais (com exceção de Petrobras e instituições financeiras), encerraram o mês de fevereiro com um déficit de R$ 48,7 bilhões, informou o Banco Central, bem próximo do previsto pelo mercado. O IGP-DI de março registrou queda de 0,30%, o terceiro mês consecutivo de deflação, informou a FGV. Com o resultado, o indicador acumula desvalorização de 0,97% em 2024 e, em 12 meses, recuo de 4,0%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em palestra, às 10h, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de evento às 17h.
CVM investiga notícias sobre troca no comando da Petrobras
No noticiário corporativo, as atenções seguem voltadas para a Petrobras. A CVM abriu um procedimento na Gerência de Acompanhamento de Empresas 1 para investigar as notícias sobre uma possível saída do CEO da estatal, Jean Paul Prates, para a entrada de Aloizio Mercadante em seu lugar. Segundo a imprensa, Mercadante já teria admitido ao próprio Prates a sondagem feita pelo governo federal. Prates se reúne na segunda-feira com o presidente Lula para definir a continuidade ou saída do cargo. Além disso, após o fechamento do mercado, a Petrobras informou que ainda não há decisão sobre pagamento de dividendos extraordinários. A Queiroz Galvão transferiu 69,6 milhões de ações ordinárias, ou 26,2% do total de ações da Enauta, para o Bradesco, que se tornou o maior acionista da companhia. A Queiroz Galvão diminuiu sua fatia para 4,9%. A Enauta informou que sua produção em março somou 745,3 mil barris de óleo equivalente, com 24 mil barris por dia, número 11,1% menor do que o mês anterior.
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