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Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 127 mil pontos impulsionado por Vale, Petrobras e Casas Bahia; dólar se mantém estável em R$ 5,11

Fechamento B.Side: Ibovespa sobe aos 127 mil pontos impulsionado por Vale, Petrobras e Casas Bahia; dólar se mantém estável em R$ 5,11

Impulsionado por dois de seus principais nomes ligados a commodities, Vale ON (+1,85%) e Petrobras PN (+1,79%), o Ibovespa registrou valorização de 0,65% na sessão desta segunda-feira, aos 127.351,11 pontos. Além dos dois papéis de peso, as atenções estiveram voltadas para as ações de Casas Bahia ON que dispararam 34,19%, após pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões. O mercado considera que o movimento deve gerar grande alívio no curto prazo e melhorar o fluxo de caixa da varejista. O pedido foi pré-acordado com os principais credores, que detém 54,5% dos débitos, e também deve ser aplicado aos demais credores, dentre eles, pessoas físicas.

Em Wall Street, as bolsas americanas operaram próximas da estabilidade, com o mercado à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central americano, na próxima quarta-feira (1º). Mais do que a decisão em si, com uma visão unânime por manutenção de juros na faixa entre 5,25% e 5,50%, agentes aguardam sinalizações sobre quando o Fed dará início ao processo de relaxamento monetário nos Estados Unidos, com apostas majoritárias para corte de juros apenas na reunião de dezembro, diante de uma atividade econômica em desaceleração e uma inflação resiliente. No noticiário corporativo, as ações de Tesla aceleraram 15,31%, após visita do CEO da companhia, Elon Musk, à China. A montadora de carros elétricos informou no domingo que autoridades chinesas removeram restrições aos veículos depois de algumas aprovações de segurança impostas pelo país asiático.

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou praticamente estável, em leve baixa de 0,02%, cotado a R$ 5,1153, apesar da forte desvalorização da moeda americana em âmbito global. Por aqui, o real foi contaminado por uma postura mais cautelosa dos agentes, diante da aproximação da reunião do Fed e do feriado do dia 1º de maio. Entre os indicadores econômicos, o o governo central registrou déficit de R$ 1,527 bilhão em março, contrariando as estimativas de superávit de R$ 1,40 bilhão.

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