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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 127 mil pontos e dólar recua a R$ 5,11 em ajuste dos ativos locais após o feriado

No retorno do feriado de 1º de maio, o Ibovespa registrou valorização de 0,95% na sessão desta quinta-feira, aos 127.122,25 pontos, se ajustando à decisão de ontem do Federal Reserve, o banco central americano, de manter as taxas de juros dos Estados Unidos inalteradas na faixa entre 5,25% e 5,50%. Mais do que a decisão em si, o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que uma nova alta de juros é improvável, mas disse que pode demorar mais tempo para iniciar o ciclo de cortes. A leitura do mercado foi um discurso menos pessimista do que o projetado, o que permitiu que os rendimentos dos Treasuries pudessem recuar, movimento que foi acompanhado pelos juros futuros domésticos. Por aqui, também pesou positivamente a notícia que a agência de classificação de risco Moody’s alterou a perspectiva do rating Ba2 do Brasil de “estável” para “positiva”.

Assim, a Bolsa brasileira teve nomes cíclicos figurando entre as principais altas, casos de CVC ON (+12,44%), Locaweb ON (+7,17%) e Grupo Pão de Açúcar ON (+8,53%). Por outro lado, as ações de Bradesco PN cederam 1,14%, após o banco registrar lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Em Wall Street, as bolsas americanas avançaram em bloco, com o mercado ainda se ajustando à decisão do Fed na véspera. Os rendimentos dos Treasuries de 2 anos, por exemplo, recuaram para o menor nível em três semanas. No noticiário corporativo, as ações de Apple avançaram 2,29%, antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre de 2024. Os papéis de Moderna subiram 12,68%, mesmo depois de a companhia reportar prejuízo, mas vendas bem acima do esperado no 1T24.

No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em queda de 1,53%, cotado a R$ 5,1128, em linha com o movimento de desvalorização da moeda americana em âmbito global. O dólar perdeu força especialmente contra o iene diante de especulações de nova intervenção do governo do Japão no mercado cambial.

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