Pressionado por uma queda generalizada das blue chips, especialmente aos nomes ligados a commodities, o Ibovespa registrou desvalorização de 0,99% na sessão desta terça-feira, aos 126.589,84 pontos. Os papéis de Vale ON cederam 1,34%, de Petrobras PN perderam 1,29%, de Bradesco PN recuaram 0,71% e de Itaú PN tiveram baixa de 0,15%. Por outro lado, as ações de Embraer ON dispararam 8,47%, após a companhia informar que prevê o recebimento de 10,5 mil pedidos de jatos e turboélices no segmento de até 150 assentos nos próximos 20 anos, com valor de encomendas estimado em US$ 640 bilhões. Além do mau desempenho do minério de ferro e do petróleo, outro fator de pressão para a Bolsa brasileira foi o avanço dos juros futuros, com agentes ainda demonstrando incômodo com o cenário fiscal.
Em Wall Street, as bolsas americanas encerraram o dia próximas da estabilidade, com o mercado à espera da divulgação de balanços do segundo trimestre de 2024 de algumas das big techs, casos de Alphabet, controladora do Google, e da Tesla, após o encerramento do pregão. Segundo dados da FactSet, a temporada corporativa de balanços trimestrais começou forte nos EUA, com 80% das empresas que já reportaram seus números superando as expectativas. O mercado também aguarda a divulgação de dados econômicos ao longo da semana, como o PIB americano do segundo trimestre de 2024 e o índice de inflação PCE, considerado o favorito do Federal Reserve.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,29%, cotado a R$ 5,5863, mas conseguiu encerrar abaixo do patamar psicológico de R$ 5,60, após ter ultrapassado o nível ao longo do pregão. O desempenho fraco do real foi alinhado com o de outras divisas ligadas a commodities, que perderam força na comparação com a moeda americana.

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