Em um pregão marcado pela recepção positiva da notícia de elevação do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva, o Ibovespa registrou valorização de 0,77% nesta quarta-feira, aos 133.514,94 pontos. Após a decisão da Moody’s, o País fica a apenas um degrau abaixo do chamado grau de investimento. Por aqui, os maiores destaques do dia na Bolsa vieram de papéis mais sensíveis aos juros, casos de Pão de Açúcar ON (+7,25%), Azul PN (+4,87%), Cyrela ON (+4,51%), MRV ON (+4,23%) e Eztec ON (+3,97%). Entre as blue chips, os papéis de Bradesco PN subiram 3,61%. Apenas 16 nomes do Ibovespa operaram no campo negativo.
Em Wall Street, as bolsas americanas ficaram praticamente estáveis, com o mercado ainda adotando cautela em relação à escalada de tensões no Oriente Médio, após notícias de lançamentos de mísseis do Irã contra Israel e do início da operação terrestre de Israel no Líbano contra o grupo Hezbollah. As ações de Nike perderam 6,8%, após a empresa retirar o guidance e adiar o dia do investidor enquanto se prepara para que o CEO Elliott Hill assuma o comando da companhia no dia 14 de outubro. Os papéis de Tesla recuaram 3,5%, depois de divulgar números de entrega de veículos. O único setor que se valorizou no índice S&P 500 foi o de energia, impulsionado pelo petróleo.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,35%, cotado a R$ 5,4448, com o real também sendo beneficiado pela elevação do rating brasileiro pela agência Moody’s. O desempenho da divisa local só não foi melhor por conta do sentimento de alerta global voltado ao Oriente Médio, com o evento geopolítico fortalecendo a moeda americana em âmbito global.
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