Em linha com o apetite a risco reduzido no exterior na sessão desta quinta-feira, o Ibovespa registrou baixa de 1,38%, aos 131.671,51 pontos, quebrando a sequência de dois pregões consecutivos no campo positivo. O principal índice da B3 foi pressionado por nomes mais cíclicos, casos de Vamos ON (-4,31%) e Vivara ON (-3,29%), e por blue chips, como Vale ON (-1,92%), Bradesco PN (-1,05%) e Itaú PN (-2,46%). Por outro lado, os papéis de Petrobras ON e PN subiram 1,35% e 1,23%, respectivamente, impulsionados pela disparada de 5% do petróleo no mercado internacional. Por aqui, o mercado também foi afetado por algum ruído envolvendo o aumento da percepção de risco fiscal, mesmo depois de a Moody’s elevar o rating do Brasil de ‘Ba2’ para ‘Ba1’,
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, mais uma vez impactadas pela cautela generalizada pela escalada de conflitos no Oriente Médio entre Israel e Irã. Somado a isso, entre os indicadores econômicos, o PMI de serviços dos Estados Unidos subiu de 51,5 em agosto a 54,9 pontos em setembro, acima da projeção de avanço para 51,8. O índice alcançou seu maior patamar em 17 meses, demonstrando a resiliência do setor. Já os pedidos semanais de seguro-desemprego somaram 225 mil solicitações, excedendo levemente as previsões de 222 mil. O mercado se prepara para a divulgação do relatório de empregos americanos, o payroll, amanhã.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,53%, cotado a R$ 5,4735, em linha com o movimento de valorização da moeda americana em âmbito global, com agentes deixando de lado ativos considerados mais arriscados. O real também é penalizado pelo feriado na China, que diminui o apetite por divisas ligadas a commodities, especialmente às metálicas.
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