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Fechamento B.Side: Ibovespa opera estável e dólar recua a R$ 5,74 com reunião de ministros sobre corte de gastos

Em uma sessão na qual operou próximo da estabilidade ao longo desta terça-feira, o Ibovespa registrou leve de 0,11%, aos 130.660,75 pontos. O principal índice da B3 teve como destaque positivo o avanço de 3,00% dos papéis de Itaú PN, após o banco reportar lucro líquido gerencial de R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre de 2024, avanço de 18,1% ante mesmo período do ano anterior. Por outro lado, outras blue chips empurraram a Bolsa brasileira para baixo, com quedas de 1,28% para Bradesco PN, de 0,88% para Vale ON e de 0,31% para Petrobras PN. O mercado segue em compasso de espera pela definição do pacote de cortes de gastos do governo, com uma antecipação da reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com ministros de outras pastas no radar, o que deu indícios de que o anúncio pode ser feito em breve.

Em Wall Street, as bolsas americanas operaram no campo positivo, com agentes à espera da definição da eleição presidente dos Estados Unidos entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris, com uma expectativa que a corrida eleitoral será apertada entre os candidatos. Além disso, o mercado observa com atenção qual partido dominará o Congresso americano. Uma vitória dupla, de qualquer dos dois lados, abre margem para um aumento drástico nos gastos públicos ou uma grande reformulação da política tributária.

No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,60%, cotado a R$ 5,7484, com o real sendo amparado positivamente pela expectativa em torno do possível ajuste fiscal promovido pelo governo. Reuniram-se nesta tarde no Palácio do Planalto, além de Haddad, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, do Planejamento, Simone Tebet, do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, da Previdência Social, Carlos Lupi e de Gestão, Esther Dweck, além de representantes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Serpro e Dataprev. Segundo lideranças do PT, o pacote de corte de gastos deve se tornar a prioridade para as discussões da bancada neste final de ano. A moeda americana adotou trajetória de queda ante divisas fortes e a maioria das emergentes.

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