Futuros de NY disparam após vitória de Trump
Os índices futuros de Nova York disparam nesta manhã de quarta-feira, reagindo à vitória do republicano Donald Trump contra a democrata Kamala Harris na eleição presidencial dos Estados Unidos. O dólar ganha terreno em âmbito global. Somado a isso, o Partido Republicano também formou maioria no Senado americano e está na frente para ter o controle da Câmara. Em seu discurso de vitória, Trump reafirmou que fechará as fronteiras, reduzirá impostos e que os EUA terão forças militares potentes. “Mas não queremos guerra”, declarou. As ações da Trump Media disparam 38% no pré-mercado de Nova York. As bolsas europeias também adotam trajetória de alta. Na zona do euro, o PPI caiu 3,4% em setembro em base anualizada, em linha com as expectativas. Já o PMI de serviços subiu a 51,6 em outubro, enquanto o PMI composto avançou para 50 no mesmo período, ambos acima do esperado. O PMI de serviços da Alemanha subiu para 51,6 em outubro, maior nível em três meses, superando as expectativas. O PMI composto do Japão recuou para 49,6 em outubro, indicando contração da atividade japonesa. Entre as commodities, o petróleo recua 1,2%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,76% em Dalian, na China.
Copom deve elevar taxa Selic em 50 pontos-base, a 11,25%
No cenário doméstico, além das atenções voltadas ao noticiário internacional pela vitória de Trump, o destaque do dia fica por conta da decisão de política monetária do Copom, após o fechamento do mercado, com ampla expectativa por uma elevação de 50 pontos-base na Selic, o que levaria a taxa de juros a 11,25%. Mais do que a decisão em si, o mercado aguarda o tom que será adotado pelo Banco Central visando as próximas decisões. O fiscal também segue em foco, diante da expectativa pelo anúncio do pacote de corte de gastos do governo nos próximos dias. Hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúnem para tratar de pautas ambientais. Mais cedo, o IGP-DI registrou alta de 1,54% em outubro, após uma elevação de 1,03% em setembro, informou a FGV. Com o resultado, o IGP-DI acumula uma alta de 4,70% em 2024 e avanço de 5,91% em 12 meses. Às 15h, sai o resultado da balança comercial.
Gerdau, Telefônica, Vibra, Engie e Iguatemi reportam balanços do 3T24
No noticiário corporativo, a Gerdau reportou lucro líquido ajustado de R$ 1,432 bilhão no terceiro trimestre de 2024, uma queda de 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido da Telefônica Brasil, dona da Vivo, cresceu 13,3% no 3T24, somando R$ 1,667 bilhão. A Vibra Energia registrou lucro líquido de R$ 4,2 bilhões no 3T24, o que representa uma valorização anual de 234,7%. A Engie Brasil teve lucro líquido de R$ 666 milhões no 3T24, redução anual de 28,2%. O lucro líquido ajustado da RD Saúde somou R$ 336,8 milhões no 3T24, avanço anual de 25,5%. A Iguatemi reportou lucro líquido de R$ 101,2 milhões no 3T24, aumento anual de 69,4%. O GPA teve prejuízo líquido consolidado de R$ 311 milhões no 3T24, queda de 76% ante o 3T23. O Banco Pan fechou o 3T24 com lucro líquido ajustado de R$ 216 milhões, alta anual de 9%. Após o fechamento do mercado, teremos os resultados trimestrais de Eletrobras, Braskem, Minerva, Totvs, Copel e Oi.
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