Em linha com o desempenho tímido dos mercados acionários de Nova York, o Ibovespa terminou o dia próximo da estabilidade, em leve alta de 0,03% na sessão desta segunda-feira, aos 127.873,70 pontos. Por aqui, o mercado segue em compasso de espera por um possível anúncio de um pacote de corte de gastos pelo governo, diante de nova reunião entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Por aqui, pesou sobre a Bolsa brasileira o fraco desempenho das ações ligadas a commodities metálicas, alinhadas com a queda de 2,76% do minério de ferro na China. Assim, CSN ON tombou 3,91%, Vale ON cedeu 3,27% e Usiminas PNA perdeu 2,56%. Por outro lado, as maiores altas vieram do setor de educação, com avanço de 8,82% para Cogna ON e de 5,87% para Yduqs ON.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com maior destaque para o índice Dow Jones, enquanto S&P 500 e Nasdaq encerraram praticamente estáveis. Apesar disso, os três índices renovaram recordes históricos de fechamento, dando continuidade ao rali visto desde a eleição do republicano Donald Trump retomando a presidência dos Estados Unidos. Papéis do setor financeiro tiveram novo pregão de alta, com valorização de 1,03% para JPMorgan, de 2,22% para Goldman Sachs, de 2,15% para Bank of America e de 1,73% para o Citigroup. Na contramão, ações de tecnologia passaram por uma correção, com Apple recuando 1,20%, Microsoft perdendo 1,07% e Amazon cedendo 0,64%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista subiu 0,59%, cotado a R$ 5,7695, em sessão marcada por uma liquidez reduzida, já que o mercado americano de Treasuries ficou fechado por conta do feriado do Dia do Veterano. Mesmo assim, a moeda americana ganhou terreno em âmbito global, especialmente ante divisas emergentes, com agentes ainda precificando uma política protecionista no governo Trump, o que tende a dar mais força ao dólar.
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