Após os ativos locais iniciaram o dia pressionados pelo incômodo fiscal do mercado com o anúncio do pacote de corte de gastos ao mesmo tempo em que uma isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, se pronunciaram para trazer alívio e abaixar a temperatura, especialmente para os mercados de câmbio e de juros. Ambos afirmaram que a prioridade é a aprovação da contenção de gastos e que uma reforma do IR não deve ser votada neste momento.
O Ibovespa registrou avanço de 0,85% na sessão desta sexta-feira, aos 125.667,83 pontos, impulsionado pelas ações ligadas a commodities. Vale ON subiu 2,17%, enquanto Petrobras PN se valorizou 0,80%. Além dessas, Minerva ON, JBS ON e CSN Mineração ON acumularam ganhos de 7,54%, 2,58% e 2,92%, respectivamente, no pregão. Na semana, a Bolsa brasileira teve recuo de 2,67%.
Em Wall Street, as bolsas americanas subiram em bloco, com os índices Dow Jones e S&P 500 renovando máximas históricas de fechamento, na volta do feriado de Ação de Graças. O mês de novembro foi amplamente favorável para os mercados acionários de Nova York, com um forte rali visto no pós-eleição do presidente Donald Trump, tanto que o Dow Jones e o S&P 500 acumularam seus melhores meses de 2024.
No mercado de câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,20%, cotado a R$ 6,0012, renovando recorde histórico de fechamento e acima da marca psicológica de R$ 6,00 pela primeira vez. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a encostar em R$ 6,1156, mas foi perdendo fôlego diante da melhora pontual da percepção fiscal após falas de Lira e Pacheco. Na semana, o dólar acumulou valorização de 6,16%.
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