Em meio a um alívio no mercado de juros futuros, que cederam após alcançar na véspera o nível de 15% em vértices intermediários da curva, o Ibovespa registrou alta de 0,80% na sessão desta terça-feira, aos 128.228,49 pontos. Assim, a Bolsa brasileira foi impulsionada por nomes mais sensíveis à economia doméstica, caso de Vamos ON (+12,08%), Carrefour ON (+7,67%), Petz ON (+7,61%), GPA ON (+7,56%) e CVC ON (+5,29%). Além disso, blue chips também impulsionaram o principal índice da B3, com valorização de 1,20% para Itaú PN, de 1,96% para Bradesco PN e de 0,37% para Petrobras PN. Apesar da recuperação de diversos papéis, o mercado segue de olho nas notícias relacionadas ao pacote de corte de gastos do governo.
Em Wall Street, as bolsas americanas recuaram em bloco, com o índice Dow Jones acumulando sua quarta sessão consecutiva no campo negativo. O mercado adota cautela antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro dos Estados Unidos na quarta-feira. No entanto, o dado deverá ser insuficiente para impedir o Federal Reserve, o banco central norte-americano, de cortar as taxas de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual na próxima semana. A acomodação dos mercados acionários acontece em um momento de níveis recordes no qual investidores aguardam novos drivers para dar continuidade ao rali instaurado desde a eleição de Donald Trump.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,57%, cotado a R$ 6,0480, com o real na contramão do movimento de valorização da moeda americana em âmbito internacional. Por aqui, o pregão foi marcado por uma retirada dos prêmios de risco acumulados nas últimas semanas. Os ganhos da divisa brasileira, no entanto, foram insuficientes para afastar a cotação do nível de R$ 6,00. Na mínima do dia, o dólar encostou em R$ 6,0185.
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