Bolsas globais adotam cautela em dia de agenda esvaziada
Os índices futuros de Nova York operam próximos da estabilidade, enquanto as bolsas europeias adotam trajetória majoritariamente negativa nesta terça-feira. Em dia de agenda esvaziada, o mercado opera em compasso de espera pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro dos Estados Unidos amanhã. No entanto, o dado deverá ser insuficiente para impedir o Federal Reserve, o banco central norte-americano, de cortar as taxas de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual na próxima semana. Os rendimentos dos Treasuries avançam e o dólar ganha terreno ante a maioria das moedas rivais e das divisas emergentes e ligadas a commodities. Na China, os juros dos títulos de dívida operam em forte baixa, enquanto o yuan sobe, ainda sendo beneficiados pelo anúncio de estímulo econômico do governo para 2025. Entre as commodities, o petróleo recua cerca de 0,7%, enquanto o minério de ferro fechou em alta de 1,87% em Dalian, na China.
IPCA registra alta de 0,39% em novembro
No cenário doméstico, o IPCA registrou elevação de 0,39% em novembro, após valorização de 0,56% em outubro, informou o IBGE. Com o resultado, o indicador de inflação acumula alta de 4,29% em 2024 e avanço de 4,87% nos últimos 12 meses. Já o IGP-M teve elevação de 0,83% na primeira prévia de dezembro, informou a FGV. O mercado acompanha com atenção o estado de saúde do presidente Lula, que foi operado durante a madrugada e encontra-se na UTI do hospital Sírio-Libanês. Em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino rejeitou o pedido do governo para rever a decisão sobre emendas parlamentares, gerando temores sobre a celeridade para aprovação do pacote de corte de gastos. A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) faz sabatina de três indicados à diretoria do Banco Central. O plenário do Senado pode votar, às 14h, o projeto de lei que regulamenta o uso de inteligência artificial no País.
Gol protocolará plano de reestruturação no Chapter 11 nos EUA
No noticiário corporativo, a Gol irá protocolar, junto ao U.S. Bankruptcy Court, um plano inicial de reestruturação após pedir recuperação judicial nos EUA no âmbito do Chapter 11. A Direcional acertou a venda de uma fatia entre 7,55% e 15% do capital social da Riva à Riza por um valor entre R$ 200 milhões e R$ 397,5 milhões. A Vivara encerrou novembro com 450 operações no Brasil, sendo 265 lojas Vivara, 174 lojas Life e 11 quiosques. A Dexco anunciou um plano de crescimento no varejo, com potencial para atingir 100 lojas nos próximos anos. A São Martinho distribuirá R$ 150 milhões em JCP, a R$ 0,45 por ação. Segundo a imprensa, grandes farmacêuticas brasileiras se preparam para o processo de venda da Medley no Brasil. O conselho fiscal da Cosan aprovou a incorporação da subsidiária Cosan Oito, mas a proposta ainda será submetida em AGE de acionistas.
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