Em um dia de forte volatilidade, o Ibovespa alternou entre altos e baixos, fechando o pregão com leve valorização de 0,18%, aos 113.793,06 pontos, predominando a cautela com o cenário fiscal por conta de incertezas da PEC Emergencial e com a falta de um plano do governo para a imunização contra a covid-19.
No exterior, o apetite também foi moderado, mas mesmo assim os índices americanos S&P 500 e Nasdaq renovaram recordes históricos de fechamento. Hoje, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país está a dias de aprovar uma vacina contra o novo coronavírus. Já a União Europeia e o Reino Unido anunciaram um acordo preliminar pós-Brexit, dando esperanças de que a negociação pode estar próxima do fim.
O maior destaque da B3 foi a BRF ON que disparou 8,69% após divulgar um plano com estimativa de investimento de R$ 55 bilhões para os próximos dez anos. Além disso, a companhia pretender retomar o pagamento de dividendos até 2023.
Quem também subiu forte foi a Eletrobras ON, com alta de 5,92%. Hoje, o BTG Pactual iniciou a cobertura do papel ordinário com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 57, dizendo que enxerga potencial de alta mesmo sem a privatização da estatal.
Pelo lado negativo, as exportadoras de matéria-prima tiveram um dia ruim. Apesar da alta do minério de ferro, as ações de Vale ON, Usiminas PNA, Gerdau ON e CSN ON recuaram em bloco. Os papéis de Petrobras ON também caíram 0,87%, acompanhando mais uma vez os preços do petróleo no mercado internacional.
No mercado de câmbio, em dia de liquidez fraca, o dólar fechou em alta de 0,15%, cotado a R$ 5,12. Operadores também citaram um desconforto com a falta de um plano de vacinação em massa e a continuidade dos ruídos fiscais.

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