
Após dois pregões no campo negativo, o Ibovespa registrou avanço de 0,44% na sessão desta segunda-feira, aos 128.154,79 pontos. Por aqui, prevaleceu um sentimento de cautela antes da divulgação da ata referente à última reunião de política monetária do Banco Central, que dará uma visão mais clara ao mercado sobre os motivos de uma decisão tão dividida (5 votos a 4) entre membros do Copom, fato que gerou incômodo na semana passada. A alta da Bolsa brasileira foi apoiada por ações ligadas ao minério de ferro e ao setor bancário. As units do BTG Pactual avançaram 1,64%, depois de o banco registrar lucro líquido ajustado de R$ 2,889 bilhões no 1T24, um avanço de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, mas encerraram novamente muito próximas da estabilidade. Hoje, o Fed de Nova York divulgou pesquisa com expectativas de inflação, que subiram de 3,0% em abril para 3,3% em maio para o período de 1 ano, recuaram de 2,9% para 2,8% em 3 anos e avançaram de 2,6% para 2,8% em 5 anos. Os números renovaram a apreensão de investidores que temem que o banco central americano permaneça com juros altos por período prolongado e postergue o início do ciclo de corte de juros nos EUA.
No mercado de câmbio, o dólar à vista teve leve queda de 0,14%, cotado a R$ 5,1510, em linha com o movimento praticamente estável da moeda americana em âmbito global. Um cenário doméstico ainda nebuloso impediu uma alta mais acentuada do real. Sem nenhum driver relevante na sessão desta segunda-feira, o mercado espera por dados de inflação dos Estados Unidos referente a abril e a ata da decisão da semana passada do Copom.

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