Futuros de Nova York iniciam semana no vermelho
Os índices futuros de Nova York operam no campo negativo, com os mercados ainda reagindo ao payroll, divulgado na sexta-feira, que mostrou a criação de 236 mil vagas de trabalho nos EUA em março, um pouco acima do esperado pelo mercado, de 230 mil, e abaixo dos 326 mil registrados em fevereiro. A taxa de desemprego caiu para 3,5%. Os dados reforçaram a expectativa de aumento dos juros pelo Federal Reserve na reunião de maio e reduziram o temor de uma recessão nos EUA. Para esta semana, a expectativa está no índice de inflação ao consumidor (CPI), que sai na quarta-feira, e vendas no varejo e produção industrial, na sexta-feira. Mercados na Europa, Hong Kong e Austrália continuam fechados pelo feriado da Páscoa. Nos EUA começa a temporada de resultados corporativos, com a divulgação dos números nesta semana de Delta Air Lines, Citigroup, J.P.Morgan Chase, Wells Fargo, entre outros. O presidente do Fed de NY, John Williams, fala em evento hoje, às 17h. Entre as commodities, o minério de ferro sobe em Singapura pela primeira vez em sete sessões depois que os estoques de aço chineses caíram em meio a recuperação na demanda com o início da alta temporada de construção.
Mercado doméstico passa por ajuste após feriado na sexta-feira
No cenário doméstico, deveremos ter um ajuste na volta do feriado de Páscoa, que deixou a Bolsa brasileira fechada na última sexta-feira. Hoje, o governo Lula completa 100 dias e o presidente se reúne com ministros em meio à expectativa do mercado pelo envio do novo arcabouço fiscal ao Congresso. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer Gabriel Galípolo na presidência do Banco Central quando terminar o mandato de Roberto Campos Neto em dezembro de 2024, segundo O Globo. Haddad e Lula viajam para a China nesta terça-feira. Na agenda, o IGP-DI registrou queda de 0,34% em março, após uma elevação de 0,04% em fevereiro, informou a FGV. Ao longo da semana, destaque para o IPCA de março, que sai amanhã, e vendas no varejo, na quarta-feira.
Moody’s rebaixa nota de crédito da Light
No noticiário corporativo, a Moody’s rebaixou a nota de crédito de Light de B3 para Caa3, o que implica altas chances de default. A Petrobras fez ajustes organizacionais, como a criação da diretoria de transição energética e energias renováveis, que será assumida por Maurício Tolmasquim. A Americanas planeja fechar 4% de suas lojas em 2023, segundo coluna de Lauro Jardim. O governo federal anunciou o fim das restrições à carne bovina brasileira pela Rússia. O tráfego de passageiros da Azul subiu 8,1% em março e a capacidade de voos aumentou 9,4%. Assim, a taxa de ocupação caiu para 77,8%. A Wilson Sons teve alta de 9,2% do transporte de contêineres de março. A Taesa vai pagar R$ 1,24 bilhão em dividendos (R$ 3,613 por ação) e prepara oferta de novas ações entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões, segundo o site Brazil Journal. A Eneva emitirá R$ 1 bilhão em notas comerciais.
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