Com apetite ao risco maior do que no exterior, o Ibovespa encerrou o pregão com alta de 1,88%, aos 115.128,63 pontos, com a percepção do mercado que pautas começam a avançar depois de o Congresso convocar sessão no dia 16 para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e R$ 141 milhões em créditos adicionais. Além disso, notícias de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial de vacina contra a covid-19 também trouxe euforia.
Entre os destaques da B3, as ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ON dispararam 10,50%, acompanhando a forte alta de mais de 4% do minério de ferro. Na onda da valorização da commodity, os papéis de Vale ON subiram 2,78%. A alta dos preços do petróleo também impulsionou PetroRio ON, Petrobras ON e PN para ganhos robustos de 6,08%, 3,63% e 3,27%, respectivamente.
O pregão de hoje teve mais uma estreia na bolsa, com os papéis do grupo de hospitais Rede D’Or acelerando 7,73%, após o maior IPO de uma companhia brasileira desde 2013.
Na ponta oposta, as ações de Suzano e dos frigoríficos se destacaram entre as quedas, pressionadas pelo câmbio.
O dólar à vista encerrou a sessão com forte queda de 2,60%, cotado a R$ 5,0379, diante do maior otimismo interno e a fraqueza da moeda americana no exterior.
A mudança de tom no comunicado do Banco Central também teve repercussão, com a maioria do mercado já precificando uma alta da taxa Selic em janeiro.
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