O Ibovespa operou no azul pelo terceiro dia consecutivo e encerrou o pregão em alta de 0,46%, aos 118.400,57 pontos. Os ganhos do índice foram sustentados, em grande parte, pelos mesmos motivos dos dias anteriores: um novo pacote de estímulos fiscais nos EUA, acordo pós-Brexit e notícias sobre vacina. No cenário doméstico, o alívio pela aprovação das diretrizes para o Orçamento de 2021 também ajudou.
No exterior, as bolsas americanas Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq renovaram o recorde histórico de fechamento.
Apesar da expectativa do mercado, o acordo pós-Brexit entre União Europeia e Reino Unido parece cada vez mais distantes depois de os britânicos subirem o tom ao afirmar que as negociações não irão evoluir se o bloco europeu não mudar sua posição sobre a pesca. “Não aceitaremos ser o único país do mundo sem controle de seu mar”, disse o Reino Unido.
Entre os destaques da B3, as ações de Vale ON (+1,14%) e CSN ON (+3,70%) tiveram mais um dia de alta, acompanhando o movimento de valorização do minério de ferro, que voltou ao patamar de US$ 158 a tonelada.
Assim como ontem, os papéis de Braskem PNA lideraram os ganhos do Ibovespa e dispararam 7,59%, beneficiados ainda pela perspectiva de retomada das negociações da Odebrecht para vender sua participação na petroquímica.
Pelo lado negativo, a B2W ON recuou 1,89%, em um movimento de realização de lucros, assim como Magazine Luiza ON, que caiu 1,68%.
Hoje, as ações da empresa de tecnologia Neogrid ON estrearam na B3 e se desvalorizaram 1,56%.
No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,54%, cotado a R$ 5,0788, em parte beneficiado pela fraqueza da moeda americana no exterior.
O índice DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis rivais fortes, se desvalorizou abaixo dos 90 pontos, no menor nível desde 2018, depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sinalizar ontem que continuará dando estímulos monetários para a economia dos Estados Unidos.
Já os juros futuros fecharam em baixa sem grandes novidades do Banco Central (BC) na apresentação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
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