O tom de maior aversão ao risco tomou conta do mercado no último pregão da semana. Assim como as bolsas de Nova York, o Ibovespa teve um dia negativo e fechou em forte queda de 2,54%, aos 120.348,80 pontos. A aceleração da covid-19 no mundo e avaliação de que o pacote fiscal dos Estados Unidos deve ter dificuldades no Senado americana afetaram o humor dos investidores.
Entre as poucas altas do dia na B3, as ações de B2W ON dispararam 5,11%, . Ontem, o Itaú BBA destacou algumas mudanças feitas pela companhia para garantir ganhos de marketshare neste ano. Já o setor de exportação de papel e celulose se beneficiou da apreciação do dólar ante o real e subiu. As units de Klabin avançaram 0,46% e os papéis de Suzano ON subiram 2,50%.
Diante de um tom mais cauteloso no exterior, as empresas ligadas ao minério de ferro e ao aço tiveram forte queda. As ações de CSN ON tombaram 8,10%, enquanto Vale ON se desvalorizou 4,35%. Outras blue chips como Petrobras PN (-4,52%) e ON (-3,52%), Ambev ON (-1,91%) e o setor bancário também foram penalizadas em um dia de fuga de ativos de risco.
No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou em alta de 1,81%, cotado a R$ 5,3042, alinhado ao movimento de fortalecimento da moeda americana no exterior. Outro ponto de destaque foi a demanda por dólar das tesourarias dos bancos.
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