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Fechamento B.Side: Ibovespa segue abaixo dos 120 mil pontos com cautela interna renovada; dólar sobe a R$ 5,38

A sinalização de que haverá uma extensão do auxílio emergencial voltou a diminuir o apetite por risco no cenário doméstico, com investidores adotando cautela adicional com a situação fiscal do País. Nesse ambiente, o Ibovespa recuou 0,19%, aos 119.471,62. O desempenho do índice foi novamente puxado para baixo por conta de ruídos envolvendo a Petrobras.

No exterior, investidores seguiram atentos a novidades sobre o novo pacote fiscal dos Estados Unidos, principalmente depois de o presidente Joe Biden afirma que é preciso pensar “com grandeza” a respeito dos novos estímulos para a economia americana.

Entre os destaques da B3, as ações ON e PN de Petrobras se desvalorizaram 2,03% e 2,60%, respectivamente, com desconfiança renovada pelo receio de uma possível intervenção do governo no preço dos combustíveis. Outro papel do setor que teve um desempenho ruim foi PetroRio ON, que perdeu 4,13%.

Pelo lado positivo, as ações de Sabesp ON dispararam 7,10%, depois de a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) anunciar uma revisão tarifária considerada positiva por especialistas do segmento.

O setor bancário também deu maior fôlego ao Ibovespa, beneficiado pela melhora de humor no âmbito internacional. O Itaú Unibanco PN avançou 1,20%, seguido por Bradesco PN (+0,51%), Banco do Brasil ON (+1,21%) e units de Santander (+1,62%).

No mercado de câmbio, o dólar à vista avançou 0,19%, cotado a R$ 5,3829, pressionado por incertezas renovadas sobre a trajetória fiscal do País. Hoje, inclusive, o Banco Central vendeu US$ 1 bilhão em swaps em duas intervenções depois de enxergar o real bater R$ 5,45, dissonante de outras moedas emergentes.

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