Confira os destaques da abertura do mercado desta quarta-feira (10/02/2021):
Futuros de NY sobem e bolsas europeias não definem sinal único
Os índices futuros de Nova York operam em alta, ainda na expectativa pelo avanço do novo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, além de uma reação positiva a resultados melhores do que o esperado de empresas como Twitter, Cisco, Mattel e Yelp. Já as bolsas europeias não definem um sinal único.
Impeachment de Trump começa a ser discutido
Investidores também acompanham o processo de impeachment contra o ex-presidente Donald Trump, que teve início ontem. É o segundo processo dessa natureza contra o republicano, que teve como base o debate sobre a constitucionalidade do processo, levando em conta que Trump já deixou seu cargo.
Discursos de bancos centrais no radar
Na agenda do dia, investidores monitoram discursos dos presidentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e da Inglaterra, Andrew Bailey. Nos Estados Unidos, ainda haverá a divulgação de dados de inflação.
Retorno do auxílio emergencial e autonomia do BC em pauta
No cenário doméstico, a atenção é voltada para o retorno do auxílio emergencial, fora do teto de gastos. Além disso, também ganha força a votação da proposta de autonomia do Banco Central (BC). Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou requerimento de urgência para o projeto de lei complementar, o que, na prática, acelera a tramitação do projeto, que pode ser analisado diretamente em plenário.
Anvisa flexibiliza regras para vacinas
Ontem, a Anvisa decidiu que vacinas compradas pelo Ministério da Saúde por meio do consórcio internacional Covax Facility, que reúne 150 países liderados pela OMS, estão dispensadas da exigência de registro e de autorização temporária para uso emergencial. A previsão é que o País receba 10,6 milhões de doses no primeiro semestre de 2021.
Campos Neto afirma que recuperação econômica está perdendo força
Ontem, após a inflação medida pelo IPCA de janeiro vir abaixo do esperado, em 0,25%, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a recuperação econômica está perdendo força. Em sua avaliação, a nova variante do covid-19 encontrada na Amazônia e a vacinação lenta atrapalham a retomada.
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