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Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 116 mil pontos com sinalização do Fed e à espera do Copom; dólar recua a R$ 5,58

Fechamento B.Side: Ibovespa acelera aos 116 mil pontos com sinalização do Fed e à espera do Copom; dólar recua a R$ 5,58

Impulsionado pelo cenário externo positivo após decisão do Federal Reserve de manter a taxa de juros na faixa entre 0% e 0,25%, o Ibovespa acelerou 2,22%, aos 116.549,44 pontos. Lá fora, os mercados acionários subiram em bloco animados pelo discurso do presidente do banco central americano, Jerome Powell, que sinalizou juros estáveis pelo menos até 2023. Aqui no Brasil, o mercado ainda aguarda o anúncio do Copom, com expectativa pelo aumento da taxa Selic.

Powell afirmou que um aumento pontual de preços deve ter efeito imediato na inflação, mas destacou que não é o momento para discutir a retirada de estímulos monetários. Além disso, o Fed deu indicativos de que não está preocupado com a elevação dos rendimentos dos Treasuries de longo prazo. Tais fatos fizeram o Dow Jones e o S&P 500 renovarem máximas históricas.

Entre os destaques da B3, o setor bancário teve bom desempenho, amparado pelas sinalizações do banco central americano e na expectativa por uma alta da taxa básica de juros do Brasil. Bradesco PN avançou 4,17%, Itaú Unibanco PN subiu 3,90%, Santander units registrou alta de 3,33% e Banco do Brasil ON teve elevação de 2,78%.

Já as ações de Sabesp ON dispararam 5,78%, depois do Congresso começar a analisar os vetos presidenciais do novo marco legal do saneamento básico.

Quem também teve forte alta foi o setor de construção, se recuperando das perdas de ontem e à espera da decisão monetária do Banco Central. JHSF ON subiu 7,62%, seguida por Cyrela ON (+6,07%), Eztec ON (+5,11%) e MRV ON (+5,47%).

Pelo lado negativo, entre as poucas ações que encerraram no vermelho, NotreDame Intermédica ON caiu 1,43% e Hapvida ON recuou 2,39%, pressionadas pelo atraso no cronograma de vacinação do Brasil, que causa maiores incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia diante do colapso do sistema de saúde.

No mercado de câmbio, o dólar à vista recuou 0,59%, cotado a R$ 5,5861, também apoiado pelos bons ventos externos com a sinalização de juros baixos nos Estados Unidos por tempo prolongado.

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