Se ontem o setor bancário e a Petrobras foram os propulsores do Ibovespa, hoje o cenário se invertou com a queda das empresas citadas anteriormente, empurrando o índice para baixo, em queda de 0,82%, aos 120.065,75 pontos. Somado a isso, o índice não teve nenhum catalisador importante que pudesse gerar mais apetite a risco, com investidores de olho nos desdobramento da CPI da Covid, em ruídos envolvendo o Ministério da Economia e na expectativa por uma maior tração no ritmo de imunização da população contra o coronavírus.
Em Wall Street, as bolsas americana fecharam em alta, apoiadas pelo crescimento de 6,4% do PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2021, resultado levemente acima do esperado por analistas, demonstrando uma retomada da economia americana, principalmente depois da intensificação de vacinação contra a covid-19.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 0,47%, cotado a R$ 5,3365, dando prosseguimento ao movimento de apreciação do real contra a moeda americana. Foi visto na sessão de hoje entrada de fluxo estrangeiro no Brasil e uma pressão de vendidos já de olho na disputa pela taxa Ptax de abril.
Entre os destaques da B3, as ações de B2W ON dispararam 7,19%, após o anúncio da união das operações com a Lojas Americanas PN, que, por outro lado, registrou queda de 5,17%.
Já as ações de Pão de Açúcar ON aceleraram 3,89%, reagindo ao anúncio de ontem da companhia de pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP).
O dia também foi marcado por estreias na Bolsa. As ações Boa Safra ON dispararam 46,46%, enquanto os papéis de Caixa Seguridade ON registraram um avanço de 3,93%.
No campo vermelho, as units de Santander devolveram parte dos ganhos vistos ontem e tombaram 3,50%, seguidas por Itaú Unibanco PN (-3,15%), Bradesco PN (-2,78%) e Banco do Brasil ON (-2,01%).
As ações de Petrobras ON e PN também passaram por um movimento de correção, se desvalorizando 2,00% e 1,13%, respectivamente.
Deixe um comentário