Impulsionado pelo preço das commodities e, consequentemente, das exportadoras, o Ibovespa registrou alta de 1,57%, aos 119.564,44 pontos. Entre os dados econômicos, a produção industrial de março no Brasil caiu 2,4%, segundo o IBGE, em ritmo menos intenso do que o esperado pelo mercado. O pregão teve investidores aguardando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e monitorando o depoimento do ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, na CPI da Covid no Senado.
Em Wall Street, as bolsas americanas não definiram sinal único, reavaliando as perspectivas de inflação e reagindo à criação de empregos menor do que o esperado nos Estados Unidos em março. Somado a isso, a fala do presidente Joe Biden de que pretende apoiar uma isenção de propriedade intelectual dos imunizantes na OMC trouxe pressão adicional às ações das fabricantes de vacina no final do dia.
No mercado de câmbio, o dólar à vista caiu 1,21%, cotado a R$ 5,3648, também refletindo o cenário externo ameno e a espera pela mudança na taxa básica de juros, com aposta majoritária de elevação de 0,75 ponto percentual, levando a Selic a 3,50%.
Entre os destaques da B3, a Gerdau PN acelerou 5,51%, depois de registrar lucro líquido ajustado recorde no primeiro trimestre de 2021, refletindo a alta nos preços do aço e das commodities metálicas. Na esteira do otimismo para as exportadoras, Gerdau Metalúrgica PN subiu 5,46%, Usiminas PNA se valorizou 4,33% e CSN ON teve ganho de 3,72%.
Apesar das preocupações do mercado com o nível de inadimplência de alguns nomes do setor bancário, as ações de Itaú Unibanco PN subiram 2,85%, de Bradesco PN avançaram 0,13% e as units de Santander registraram alta de 2,30%.
Pelo lado negativo, as units de Taesa recuaram 1,26%, um dia depois de seus papéis serem negociados ex-dividendos, ou seja, sem direito ao recebimento dos proventos anunciados de R$ 561,9 milhões.
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