Confira os destaques da abertura do mercado desta quinta-feira:
Bolsas globais seguem no vermelho
Os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias dão prosseguimento ao movimento de queda visto ontem, ainda reagindo a dados de inflação acima do esperado nos Estados Unidos. Investidores agora aguardam a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) de abril e discursos de dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano.As bolsas asiáticas fecharam em baixa, acompanhando o desempenho de Wall Street na quarta-feira. Entre as commodities, o minério de ferro tem baixa expressiva na Bolsa de Dalian, na China, após um forte rali.
Agenda tem IBC-BR como destaque e repercussão da CPI da Covid
No cenário doméstico, a agenda traz a divulgação do IBC-BR de março e do primeiro trimestre. Além disso, investidores seguem atentos aos ruídos causados pela CPI da Covid no Senado. Ontem, foi a vez do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, demitido em março prestar seus esclarecimentos. A tensão tomou conta da sessão com a ameaça de prisão de Wajngarten, acusado pelo relator Renan Calheiros de mentir na CPI. Hoje á vez do ex-presidente da Pfizer no Brasil Carlos Murillo, de falar sobre o início das negociações com o governo para a compra de imunizantes contra a covid-19 da farmacêutica.
STF deve retomar julgamento de impasse tributário envolvendo ICMS
Ainda no radar, fica a retomada do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da retirada do ICSM da base de cálculo de PIS/Cofins, que também pode gerar mais estresse no mercado interno, porque, em caso de decisão favorável às empresas, o impacto fiscal poderia chegar a R$ 258,3 bilhões, um passivo com capacidade de agravar a situação das contas brasileiras.
Suzano, JBS, BRF e Oi reportam resultados trimestrais
No meio corporativo, investidores ficam na expectativa pela divulgação do balanço da Petrobras. A Suzano registrou um prejuízo de R$ 2,755 bilhões no primeiro trimestre deste ano, mostrando uma boa melhora em relação ao resultado negativo de R$ 13,419 bilhões um ano antes. Já a JBS reverteu prejuízo e teve lucro de R$ 2 bilhões no primeiro trimestre de 2021, enquanto a BRF teve lucro de R$ 22,4 milhões no 1º trimestre. Por fim, a Oi, em recuperação judicial, registrou prejuízo líquido trimestral de R$ 3,508 bilhões, redução de 44% comparado com o mesmo período de 2020.
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